Achocolatados: duas colheres são demais

Levamos ao laboratório sete marcas de achocolatado na versão em pó tradicional: Nescau, Muky, Palate, Toddy, Da Barra, Mágico e Nesquick. Também avaliamos o achocolatado diet Gold e o Nescau Light. O Ovomaltine foi testado separadamente, já que é produzido à base de malte e não de cacau, como os demais.

O principal critério avaliado no teste foi o teor de açúcar. Para determinar se eram bons ou ruins, usamos como parâmetro a escala determinada pela Food Standard Agency, órgão regulador de alimentos do Reino Unido. Quatro marcas ficaram próximas do limite permitido e, em nosso entender, não necessitam adicionar tanto açúcar em seus produtos.

Em outra análise, verificamos o teor de cacau, matéria-prima do chocolate, destes produtos. Foram melhor avaliadas aquelas marcas com maiores quantidades, já que não há um valor de referência para o cacau.

Livres de contaminação

Como qualquer alimento industrializado, os achocolatados podem sofrer contaminação durante o processo de produção. Por isso, fizemos a contagem de micro-organismos característicos da falta de higiene e conservação. Nenhum produto apresentou uma quantidade que represente perigo a quem consome uma das marcas testadas. Mas como consideramos que as empresas devem ter o máximo cuidado durante a fabricação, foram melhor classificadas aquelas com menor número de bactérias, fungos, bolores, entre outros.

Para saber com mais detalhes os resultados da avaliação e quais produtos foram apontados como a escolha certa e o melhor do teste, acesse o artigo "Achocolatados: duas colheres são demais", na revista PROTESTE nº 107.