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Produtos

Pesquisar preços pode render economia anual de até R$ 2.233 em supermercados, constata PROTESTE

08 dez 2014
Confira também nossas dicas para poupar na hora de encher o carrinho.
Supermercados
A inflação está pesando no bolso e o consumidor precisa pesquisar preços para gastar menos, principalmente nas compras de supermercado, onde pode economizar até R$ 2.233,00 no ano, em SP. É o que aponta pesquisa feita em todo o país pela PROTESTE Associação de Consumidores. 

Para o consumidor comparar os preços e economizar na compra, pode consultar os melhores estabelecimentos das 19 cidades pesquisadas em 13 estados, além do Distrito Federal,
no simulador disponível no site da PROTESTE.

O levantamento anual realizado há dez anos, em cestas que incluem alimentos, bebidas e artigos de higiene pessoal e limpeza, mostrou diferença de até duas vezes nos preços de produtos entre os supermercados da mesma cidade. Foram pesquisados: Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Florianópolis foi a vilã de preços médios entre as 19 cidades pesquisadas. A compra de supermercado catarinense para quem não abre mão de produtos de marcas líderes de venda, quanto para a cesta com produtos mais baratos sai 14% mais cara que no Rio Grande do Norte, onde foi encontrado o menor preço médio para a cesta de 104 itens.

O objetivo do estudo não é apontar o preço de uma cesta em cada estabelecimento, mas sim comparar custos. Desta forma, o fato do levantamento dos preços ter sido feito em abril não distorce os resultados. Os valores são comparados com a da pesquisa do ano anterior, cuja coleta sempre é feita na mesma época.

Os resultados são apresentados em índices onde aquele que apresentar o preço total mais baixo recebe o índice 100 e a denominação "melhor da cidade", e os demais são calculados a partir da variação percentual em relação a este estabelecimento.

Caso o supermercado "melhor da cidade" não esteja localizado próximo da residência, o consumidor ainda pode optar pelo "melhor da região", aquele mais barato e mais próximo.

Dicas para gastar menos

Além de comparar preços, é importante seguir outras dicas para gastar menos no supermercado. Leve sempre a lista do que precisa comprar e mantenha o foco nela. A disposição dos corredores mistura itens muito vendidos com outros nem tanto – assim, a caminho do que você realmente procura, é grande o risco de comprar aquele supérfluo de embalagem bonita.

Nem sempre os produtos em promoção são os mais baratos. Acostume-se a olhar a prateleira com atenção antes de escolher o que vai levar.

Uma conta que pode virar economia: divida o preço do produto pela quantidade descrita na embalagem. Há casos em que vale mais a pena comprar dois pacotes de biscoito de 50 gramas cada um do que um de 100 gramas.

Procure calcular o preço do produto por unidade de medida, para comparar os preços de embalagens de tamanhos diferentes. Isto também facilita a comparação de preços entre produtos diferentes, mas de qualidade semelhante. Também evita casos de maquiagem de produtos, em que o fabricante reduz o volume e não diminui o preço proporcionalmente. A informação de preço por quilo ou litro serve como alarme para essas mudanças.

Saiba que espaços localizados na altura dos olhos comportam produtos da marca top de linha – que costuma ser a mais cara e, por isso, a mais rentável. Ao alcance das mãos, estão os que podem ser levados por impulso. Embaixo, os que chamam a atenção da criançada, principalmente nas seções de doces e brinquedos.

O consumo de frutas, legumes, verduras e pescados de época, além de garantir produtos de melhor qualidade e maior valor nutricional, pode gerar uma grande economia no final do mês. 

Ao comprar carne, verifique se há manchas. Muito líquido dentro da bandejinha pode indicar data de validade vencida. Verifique se os pedaços mais gordurosos não estão camuflados dentro da embalagem.

Reparou que supermercado não tem janela, nem relógio? É para fazer você perder a noção da hora, o que tende a aumentar o gasto médio por cliente. Produtos mais tentadores (e caros) não ficam na entrada à toa. Ovos de Páscoa, por exemplo, estão ali para combinar o apelo com o carrinho ainda vazio.

Por outro lado, as gôndolas próximas aos caixas estão repletas de produtos pequenos, capazes de caber mesmo num carrinho lotado. O congestionamento de carrinhos é intencional. Mais de dois num mesmo corredor diminuem a velocidade do cliente e aumentam o número de itens comprados.

Gôndolas centrais não são sinônimos de produtos melhores. É comum empresas disputarem os espaços de maior visibilidade – e os supermercados cobram delas por isso.