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Fique de olho no tipo e na quantidade de sal que consome
Além de conhecer a composição, você precisa atentar à quantidade consumida para evitar doenças crônicas, como hipertensão e problemas cardiovasculares e renais.
 
04 dezembro 2017 |
sai-salada

O cloreto de sódio, conhecido popularmente como sal ou sal de cozinha, exerce função importante para a saúde. Porém, para isso, precisa ser consumido nas quantidades recomendadas. No organismo, o sódio mantém o equilíbrio das células e regula o volume de fluidos corporais, como o sangue, além de atuar no funcionamento normal de músculos e nervos.

Segundo a OMS, o consumo adequado de sódio para um indivíduo saudável é de cerca de 2.400mg ao dia, valor que equivale a 5g/dia de sal de cozinha. No entanto, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), 2008-2009, o consumo médio diário de sal do brasileiro é de 11,4g, ou seja, mais que o dobro da recomendação. Estudos mostram que, mesmo uma modesta diminuição no consumo de sódio, pode proporcionar benefícios para a saúde.

No entanto, mais importante do que escolher a melhor opção é preciso ficar atento à quantidade de sal consumida diariamente. O excesso de sal, consequentemente de sódio, atua como importante fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças renais e câncer gástrico.

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Uma boa dica é substituir o sal comum pelo sal de ervas. Anote a receita: bata no liquidificador, em partes iguais (por exemplo, uma xícara de chá), as ervas secas de alecrim, manjericão, salsinha e orégano, mais a mesma parte de sal. Depois de tudo bem homogeneizado, guarde em um pote de vidro fechado e use no lugar do sal comum ao temperar suas receitas. Assim, você incorpora ainda mais sabor aos pratos e, acima de tudo, diminui consideravelmente o consumo de sal no dia a dia. Experimente!

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No Brasil, o sal para consumo humano é enriquecido com iodo, visando à prevenção de doenças ligadas à tireoide e o desenvolvimento neurológico adequado das crianças na gestação. Atualmente, no mercado, há diferentes tipos de sal com as mais variadas promessas, quantidades de sódio e outros minerais na composição, além de colorações.

sal-saladas 

Sal refinado

Obtido por meio da evaporação da água do mar, corresponde ao tipo mais utilizado pela população. Desde 1920, é adicionado de iodo com o objetivo de conter uma epidemia de bócio (aumento do volume da glândula tireoide) e hipertireoidismo (produção em excesso de hormônios da glândula tireoide).

Sal marinho

Todo sal produzido a partir da água do mar pode ser denominado “sal marinho”, independentemente do grau de refinamento. Não é muito processado, o que preserva os sais minerais. Pode ser grosso, fino ou em flocos e dependendo de onde for retirado, pode ter a coloração modificada, sendo branco, rosa, preto, cinza ou cores combinadas.

Tanto o sal refinado como o marinho possuem a mesma quantidade de sódio e de iodo.

Sal do Himalaia

Originário do Himalaia, esse tipo de sal é extraído à mão e livre de aditivos alimentares. Possui outros minerais, entre eles: cálcio, magnésio, potássio, cobre e ferro. Devido à presença de minerais, os cristais de sal possuem sabor suave e coloração rosada. O teor de sódio varia entre as marcas e alguns são acrescidos de iodo. Por isso, é importante fazer a leitura da lista de ingredientes e da tabela nutricional.

Sal light

O sal light tem cloreto de potássio combinado ao cloreto de sódio na sua composição, a fim de reduzir o teor de sódio no produto final. A sua proporção pode variar de meio a meio a até um terço ou dois terços. Assim, esse tipo de sal é uma opção para os hipertensos. Porém, deve ser evitado por quem tem problema renal crônico. Isso porque, apesar de reduzir a ingestão de sódio, aumenta a de potássio.

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