Às vésperas da Páscoa e do elevado consumo de bacalhau nessa época do ano, o objetivo deste teste foi desmascarar a prática fraudulenta na venda do bacalhau, infelizmente comum, de comercializar e vender peixes salgados secos como bacalhau, enganando, assim, o consumidor.
Testamos 30 produtos vendidos como bacalhau em Florianópolis
Em parceria com o Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (IGEOF), a Secretaria Municipal de Segurança e Defesa do Cidadão e o Procon (todos de Florianópolis), a “Operação DNA do Pescado 2015” verificou, por meio da análise de DNA, 30 amostras de bacalhau, em várias formas de apresentação (lombo, filé, postas), coletadas em supermercados e peixarias de Florianópolis.
Salve uma, tipo bacalhau, as amostras se denominavam bacalhau
Esses produtos, comercializados como Bacalhau – exceto um, que se denominava peixe Tipo Bacalhau – foram então enviados para um laboratório, a fim de verificar a autenticidade da espécie. As coletas ocorreram entre nos dias 5 e 11 de fevereiro de 2015.
Projeto detectou fraude em 40% das amostras em Florianópolis
A operação faz parte do projeto “DNA do Pescado”, trabalho iniciado em 2014 pelo IGEOF que, na última Páscoa, detectou fraude em 40% das amostras coletadas.
Análise de DNA para constatar autenticidade da espécie do peixe
A metodologia utilizada no teste é a Barcode de DNA, conforme descrita no artigo científico DNA Barcoding identification of commercialized seafood in South Brazil: A governmental regulatory forensic program. Food Control. (v. 50, p. 784 – 788. 2015), de Carvalho, D.C. Palhares, R.M., Drummond, M.G., Frigo, T.B.
Confira os resultados do teste de bacalhau aqui.
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