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Cachaças: cuidado com algumas marcas
Das dez marcas que testamos, cinco apresentaram uma substância nociva à saúde acima dos limites seguros.
31 janeiro 2013 |

O fato de termos encontrado o carbamato de etila, classificado como “provável agente cancerígeno” , em metade das marcas avaliadas não significa que você poderá ter câncer apenas por tomar uma dose de cachaça ou caipirinha. De qualquer forma, é melhor optar por uma marca com baixos teores da substância, já que estudos científicos em animais associam esta substância a um aumento da incidência de diversos tipos de tumores.

O carbamato está presente em alimentos fermentados, como bebidas alcoólicas destiladas, e sua ingestão deve ser a menor possível. O valor aceitável estipulado no Brasil, mas que ainda não está em vigor, é de, no máximo, 150 μg/l (micrograma por litro). Em nossa análise, eliminamos cinco produtos por estarem acima desse limite.

Rótulos das bebidas estão adequados:

Também avaliamos a rotulagem das marcas que estavam conformes quanto aos teores de carbamato de etila. Verificamos informações que a legislação exige e outras que consideramos importantes, como número do lote, data de fabricação, nome e endereço do fabricante, ingredientes, registro no Ministério da Agricultura, Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), grau alcoólico e alerta para que se evite o consumo excessivo de álcool. Todas as informações exigidas por lei constavam nos produtos.

Quanto à graduação alcoólica, todas foram consideradas muito boas, já que não encontramos diferença entre o valor informado no rótulo e o que medimos em laboratório.

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