Rótulo vai alertar sobre limite de glúten

PROTESTE e Fenacelbra querem que nova norma para a rotulagem de alergênicos, limite em 10 partes por milhão a presença do ingrediente nos alimentos.
A mobilização da PROTESTE em parceria com a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra), defende a definição de um percentual máximo de glúten em produtos que se denominem "livres de glúten".
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está promovendo até 16 de agosto, a proposta em análise define que a quantidade de glúten no alimento deve ser inferior a 20 ppm (partes por milhão) para que haja a declaração "não contém glúten" nos rótulos, entre outros fatores.
Porém, estudos científicos mostram que um limite menor é mais seguro para os celíacos. Por isso, as entidades pleiteiam o limite de 10 ppm (mg/kg) de glúten para que possam ser consumidos sem risco pelas pessoas com doença celíaca.
O glúten está presente no trigo, aveia, centeio, cevada e malte. O único tratamento é uma alimentação isenta de glúten, ou seja, pacientes com DC não podem ingerir estes cereais e, consequentemente, nenhum produto alimentício que tenha qualquer um destes ingredientes em sua composição.
Entre as chamadas substâncias alergênicas a serem listadas nas embalagens dos produtos estão: cereais com glúten, crustáceos, ovo, peixe e amendoim; o leite, a soja, castanhas em geral, nozes e os sulfitos (presentes no vinho).
Os alimentos que contenham traços ou derivados desses ingredientes também deverão mostrar o aviso em seus rótulos. Após a decisão final da agência, as indústrias terão prazo de um ano para adequação às novas regras.
A informação clara no rótulo vai melhorar muito a segurança alimentar e a vida de muitas famílias, avaliam os integrantes da campanha "Põe no Rótulo", apoiada pela PROTESTE, e que foi criada no Facebook em fevereiro último, por mães cujos filhos têm alergia alimentar.
Clique aqui e participe da campanha: "Alimento seguro para os celíacos".