Olhe para o seu prato ou o de seus familiares. Se ele andar mais colorido do que costumava ser, com mais legumes, verduras e menos carne, parabéns, e saiba que você faz parte de um clube cujos integrantes se alimentam cada vez melhor. É uma grata tendência crescente que observamos em nossa recente pesquisa.
Dos 760 participantes, ouvidos entre setembro e dezembro de 2014, 48% disseram ter comido menos proteína animal no último ano, dos quais 98% a substituíram por proteína vegetal, como a soja. Desses, 24% afirmaram que deixaram de consumir carne pelo menos uma vez por semana.
Menos guloseimas e mais frutas nos pratos dos brasileiros
A busca por uma dieta mais balanceada se reflete na redução da compra de doces, sobremesas, refrigerantes e carne vermelha no supermercado. Por outro lado, os carrinhos estão sendo abastecidos com mais frutas, legumes e peixes.
Saúde, sabor e preço definem o que é levado para casa
Na hora de escolher o que levar para casa, os entrevistados dão mais relevância a três aspectos: se o alimento é saudável, se é gostoso e o seu preço. A curiosidade por informações é grande, tanto que 65% disseram que sempre leem os rótulos dos produtos.
Desses, 98% procuram a data de validade; 77%, a data de fabricação; e 68% verificam as informações nutricionais. São atitudes que garantem alimentos mais frescos e, consequentemente, uma refeição mais balanceada. Além, é claro, de não caírem nas famosas pegadinhas da alimentação saudável.
Consumidor mostra preocupação com produção sustentável
Esse consumidor também mostra ter uma consciência social e ambiental acerca de o que come. Assim, 94% estariam dispostos a consumir mais produtos orgânicos se a oferta fosse maior. Além disso, 40% disseram que pagariam até 5% a mais em alimentos orgânicos e que garantissem o bem-estar animal.
Nível educacional e gênero influenciam alimentação saudável
Os resultados são positivos e mostram que os brasileiros estão mais cientes e preocupados em levar uma vida e dieta mais saudável. Entretanto, essa conscientização ainda está diretamente associada ao nível educacional, já que, quanto mais alta a escolaridade, maior é a disposição para uma alimentação mais equilibrada.
O gênero, no caso, as mulheres, também influencia, já que, além de se mostrarem mais flexíveis para comer produtos saudáveis, são elas as responsáveis por abastecer a despensa da casa de 62% dos entrevistados, conduzindo-os, assim, rumo a uma dieta mais balanceada.
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