Quem tem carro começa logo a se preocupar quando as visitas ao mecânico se tornam frequentes. Será que chegou a hora certa para a troca do veículo? Sim, esse indicativo é verdadeiro, mas não deve ser levado em conta de forma isolada. Para você chegar a uma resposta exata, é necessário fazer uma análise geral de custo e benefício do veículo, que inclui os gastos com a manutenção, a quilometragem e a desvalorização anual.
Fique atento a desvalorização
Alguns especialistas defendem a ideia de que quanto mais tempo você conseguir permanecer com o carro, maior será o aproveitamento do seu investimento. Isso porque o veículo já perde parte do valor assim que sai da concessionária. No primeiro ano, há a desvalorização mais acentuada, cerca de 15% a 25% de perda.
Isso quer dizer que, se você permanecer cerca de cinco anos com seu carro, vai aproveitar mais do investimento feito do que uma pessoa que vender o seu veículo com apenas um ano de uso. Contudo, isso só é válido se não houver grandes despesas com a manutenção do automóvel.
Modo de uso também influencia
A maneira como você mantém o seu carro, ao longo dos anos, também influencia para se definir qual o momento certo para a troca ou venda. Por isso, para evitar amanutenção não prevista, você precisa adotar algumas boas práticas de direção como: não demorar na troca de marchas para evitar o desgaste de peças; fugir de buracos na pista; não sobrecarregar o carro por muito tempo; manter os pneus calibrados, entre outras.
De olho nos gastos com manutenção
Quanto mais antigo e maior for a quilometragem do seu carro, maior será a probabilidade de apresentar defeitos em geral. Considere esses indicativos, além da frequência de troca comum do mercado, para descobrir o momento certo da venda do seu veículo.
Além de despesas com combustíveis e impostos, os gastos com a manutenção não periódica do carro e com seguros devem ser considerados na planilha de orçamento de custos domésticos para se chegar a uma estimativa de valor anual.
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Quando os custos anuais com a manutenção, por exemplo, atingem ou passam de 10% do valor do automóvel, é sinal de que chegou a hora. Para isso, você pode consultar a tabela Fipe. Já os proprietários de carros de luxo devem tomar como referência o próprio orçamento, uma vez que os custos de manutenção, em geral, são altos.
Frequência é variável
No que se refere à frequência da troca do carro, há quem diga que deve ser a cada dois, três, cinco e até dez anos. Mas não existe uma resposta exata, já que isso possui uma relação direta com a utilização e o custo de manutenção do veículo.
Pesquisas mostram que aquelas pessoas que usam diariamente o automóvel para trabalhar, como taxistas e motoristas particulares, costumam substituir o veículo com mais frequência, ou seja, por volta de dois anos.
Já quem utiliza o carro apenas para realizar o translado casa-trabalho-casa, além de passeios no fim de semana, o intervalo médio da troca aumenta para um período de cinco a dez anos.
Por outro lado, os proprietários de carros de luxo devem considerar fazer a troca por volta de três anos, porque existem seguradoras que não cobrem veículos de luxo mais antigos, além de terem dificuldade de encontrar peças de reposição.
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