Notícia

Nossas propostas para diminuir acidentes

24 novembro 2011

Para mudar a grave realidade dos acidentes de trânsito no Brasil, ações de prevenção e conscientização são essenciais.

O custo social dos acidentes de trânsito no Brasil é absurdo, chegando a R$ 30 bilhões anuais. Devemos, então, cobrar dos governos suas responsabilidades para alterar esse cenário. É fundamental que as autoridades responsáveis apliquem os recursos arrecadados em multas e fundos correlatos no combate à violência no trânsito, na fiscalização e na educação ao volante, no atendimento de urgência de acidentados e na segurança viária e veicular.

As montadoras também precisam fazer a sua parte, melhorando a proteção nos veículos para motoristas e passageiros. Cabe ao governo exigir delas o aumento do nível de segurança dos veículos, controlar a fabricação e o uso da frota de veículos automotores (inclusive para reduzir os níveis de emissão de poluentes) e criar programas de incentivo financeiro para a substituição da frota de veículos fora das condições de segurança.

A educação no trânsito também é fundamental. É preciso mobilizar os setores governamentais e não governamentais, empresariais, educacionais, técnicos e acadêmicos para que adotem ações que promovam o respeito às regras de trânsito, às pessoas e ao meio ambiente e que incentivem mudanças das pessoas para um comportamento mais seguro, ético e solidário no trânsito. Os programas de educação deverão também contemplar as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Além disso, sugerimos:

  • A reengenharia das vias urbanas nas principais capitais brasileiras, como São Paulo, que não foram planejadas e cresceram desordenadamente, corrigindo problemas como curvas excessivamente acentuadas, cruzamentos perigosos e sinalização antiquada.
  • Inclusão de cursos sobre cidadania no trânsito para alunos do curso fundamental.
  • Acabar com a impunidade dos maus motoristas, que dirigem sem habilitação, desrespeitam as leis e consomem bebidas alcoólicas.
  • Modificar a legislação para que o bafômetro deixe de ser opcional.
  • Tornar o condutor de veículos que provoque acidentes com mortos ou feridos automaticamente responsável pelo custeio do tratamento médico, da recuperação fisioterapêutica e psicológica, bem como do provimento de pensão, em caso de incapacidade física temporária ou permanente.

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