Notícia

PROTESTE adere ao Chega de acidentes!

28 outubro 2009

Este movimento envolve diversas entidades que propõem a implantação de um Plano Nacional de Segurança Viária e combate à violência no trânsito.

A PROTESTE aderiu ao movimento Chega de Acidentes! O objetivo é chamar atenção para o gravíssimo quadro de acidentes de trânsito e propor a implantação de um Plano Nacional de Segurança Viária (PNSV) no Brasil e de combate à violência no trânsito. Trata-se de uma ação envolvendo várias entidades preocupadas com a segurança no trânsito brasileiro como CESVI BRASIL, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET) e a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).

Esta ação inclui a implantação de um contador que estimará a quantidade de vítimas do trânsito brasileiro e é atualizado automaticamente a partir dos dados disponibilizados mais recentes. O contador também estimará o conseqüente impacto econômico dos acidentes. Para saber a metodologia do cálculo do contador, clique aqui.

A contagem teve início em 18 de setembro de 2009, data do nascimento do movimento, e só vai parar quando um Plano Nacional de Segurança Viária for implantado no País. A ação também inclui a possibilidade de expressar o apoio a essa campanha. Para saber como participar, clique aqui.
A PROTESTE se empenha em ações que levem a maior segurança e à redução dos números de mortos e de feridos no trânsito desde 2007, por meio de alertas para a necessidade de adoção de medidas pelo governo e de maior conscientização para segurança no trânsito.

Crash Teste

No início de 2007 a PROTESTE  divulgou o resultado de um crash test (teste de colisão) com o modelo do Fox mais vendido no Brasil, e na comparação com  o modelo europeu os resultados mostraram que, enquanto os passageiros do carro vendido na Europa não sofreriam grandes danos, o motorista brasileiro sofreria lesões tão graves que poderia morrer devido à falta de proteção aos adultos do banco da frente. Os modelos fabricados em São José dos Pinhais (PR) para o mercado interno não incorporam, como de série, os itens de segurança que adotam na Europa. (Veja o vídeo).

O motorista do Fox brasileiro testado sofreria ferimentos graves na cabeça, na nuca e no tórax  depois do choque, o que muito provavelmente o levaria à morte. Já o do carro vendido na Europa teria danos mínimos na cabeça. A diferença se explica pela presença do airbag, que evita que o motorista bata a cabeça no volante, e de um cinto de segurança mais moderno na versão européia. No modelo europeu, o passageiro que viaja ao lado do motorista sofreria impacto  apenas nas coxas. Já o brasileiro, ao menos, não teria risco de morte, mas machucaria seu joelho direito e sua cabeça.

Agora esta campanha por um plano nacional leva em conta a grande diversidade de fatores que influi na ocorrência dos acidentes.  As entidades acreditam que só um Plano Nacional de Segurança Viária, feito com a participação e apoio de órgãos públicos e a sociedade em geral, terá resultado efetivo.
A gravidade do problema exige uma ação à altura. Segundo a OMS, cerca de 1,2 milhão de pessoas morrem todos os anos por causa da violência do trânsito, enquanto entre 20 e 50 milhões ficam feridos.

Em seu Relatório Global da Situação sobre Segurança Viária, de 2009, a OMS ainda informa que, se continuarem nesse ritmo, as fatalidades passarão do 9º lugar (2004) para o 5º lugar (2030), entre os maiores fatores de mortalidade no mundo, alcançando cerca de 2,4 milhões de mortos ao ano.


Imprimir Enviar a um amigo