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Mudanças no cartão de crédito já estão valendo
Embora sejam bem vindas, mudanças não são suficientemente capazes de ajudar consumidores endividados. Taxa segue como a maior do mercado!
27 abril 2018 |
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O cartão de crédito é o principal vilão sobre o endividamento das famílias brasileiras e muito disso se deve ao rotativo.

Existem duas formas de entrar no rotativo do cartão de crédito, Uma é quando paga-se somente o mínimo (15%) do cartão apontado na fatura  e a outra é quando não ocorre nenhum tipo de pagamento, normalmente, os juros que incorrem dessa segunda forma são superiores ao da primeira.

A novidade é que agora, os bancos estão proibidos de cobrar juros maiores no rotativo de quem não consegue pagar o total da fatura. Nesse caso, os juros estão limitados à taxa de juros cobrada quando o consumidor paga o valor mínimo da fatura do cartão de crédito.

Essa é uma das medidas anunciadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para tentar frear os já conhecidos juros exorbitantes do cartão de crédito.

As mudanças já estão valendo desde o dia 1º de junho, cerca de um ano após entrarem em vigor as novas regras para o uso do rotativo do cartão de crédito.

O que muda de fato?

- Haverá uma limitação dos encargos em caso de atrasos;

- É o fim do pagamento mínimo de 15% do total da fatura, fazendo com que esse percentual passe a ser definido pela operadora, de acordo com o tipo de cartão, a política de crédito de cada banco e levando em conta o perfil do cliente;

- Criação de limites para os juros cobrados dos inadimplentes.

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Qual é o nosso posicionamento sobre as mudança?

A PROTESTE avalia que, diante das altas taxas de juros referentes ao rotativo do cartão de crédito, qualquer medida que beneficie o consumidor é bem-vinda, sobretudo no que tange a redução desses valores.

Embora pareça que, num primeiro momento, a redução dessa taxa seja representativa para os consumidores, a medida em si não é suficientemente capaz de ajudar o consumidor endividado

Por exemplo, considerando a média dos juros de não pagamento de 416,8% ao ano e 338,2% ao ano quando se paga o mínimo, com a nova regra, os juros médios do rotativo estariam limitados a 338,2% ao ano, ou seja ainda muito altos.

Dessa forma, considerando os valores da média acima, uma dívida no cartão de R$5 mil que não foi paga, no mês seguinte ela já estará valendo R$5.733,42. Com a mudança implementada esse valor cairia para R$5.655,13, ou seja, ainda bastante elevado.

Mesmo frente a essa diminuição, o rotativo continua sendo o crédito mais caro de mercado, devendo ser evitado ao máximo.

Portanto, para que não se caia mais nessa armadilha, indicamos o uso do crédito pessoal, que possui juros bem menores.

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