O cartão de crédito é o principal vilão sobre o endividamento das famílias brasileiras e muito disso se deve ao rotativo.
Existem duas formas de entrar no rotativo do cartão de crédito, Uma é quando paga-se somente o mínimo (15%) do cartão apontado na fatura e a outra é quando não ocorre nenhum tipo de pagamento, normalmente, os juros que incorrem dessa segunda forma são superiores ao da primeira.
A novidade é que agora, os bancos estão proibidos de cobrar juros maiores no rotativo de quem não consegue pagar o total da fatura. Nesse caso, os juros estão limitados à taxa de juros cobrada quando o consumidor paga o valor mínimo da fatura do cartão de crédito.
Essa é uma das medidas anunciadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para tentar frear os já conhecidos juros exorbitantes do cartão de crédito.
As mudanças já estão valendo desde o dia 1º de junho, cerca de um ano após entrarem em vigor as novas regras para o uso do rotativo do cartão de crédito.
O que muda de fato?
- Haverá uma limitação dos encargos em caso de atrasos;
- É o fim do pagamento mínimo de 15% do total da fatura, fazendo com que esse percentual passe a ser definido pela operadora, de acordo com o tipo de cartão, a política de crédito de cada banco e levando em conta o perfil do cliente;
- Criação de limites para os juros cobrados dos inadimplentes.
Saiba qual o melhor cartão de crédito para o seu perfil
Qual é o nosso posicionamento sobre as mudança?
A PROTESTE avalia que, diante das altas taxas de juros referentes ao rotativo do cartão de crédito, qualquer medida que beneficie o consumidor é bem-vinda, sobretudo no que tange a redução desses valores.
Embora pareça que, num primeiro momento, a redução dessa taxa seja representativa para os consumidores, a medida em si não é suficientemente capaz de ajudar o consumidor endividado.
Por exemplo, considerando a média dos juros de não pagamento de 416,8% ao ano e 338,2% ao ano quando se paga o mínimo, com a nova regra, os juros médios do rotativo estariam limitados a 338,2% ao ano, ou seja ainda muito altos.
Dessa forma, considerando os valores da média acima, uma dívida no cartão de R$5 mil que não foi paga, no mês seguinte ela já estará valendo R$5.733,42. Com a mudança implementada esse valor cairia para R$5.655,13, ou seja, ainda bastante elevado.
Mesmo frente a essa diminuição, o rotativo continua sendo o crédito mais caro de mercado, devendo ser evitado ao máximo.
Portanto, para que não se caia mais nessa armadilha, indicamos o uso do crédito pessoal, que possui juros bem menores.
Empréstimo pessoal online com as menores taxas do mercado? Clique aqui e aproveite!
Gostou deste conteúdo? Cadastre-se agora e receba gratuitamente informações da PROTESTE! Se você é associado e precisa de ajuda, ligue para nosso Serviço de Defesa do Consumidor pelo 0800 282 2204 (de telefone fixo) ou 4003-3907.