Fique longe das armadilhas de crédito fácil
Na hora do aperto, todos querem soluções mágicas. Mas o desespero pode abrir as portas para futuras complicações. Saiba quais são os golpes mais comuns e as principais dicas para não cair neles.
Além disso, o crédito ficou mais caro com a constante subida da taxa de juros. E é nessas horas que os golpes acontecem. É muito importante que se comunique um golpe ou tentativa de golpe à polícia, pois, só assim é possível que os fatos sejam trabalhados e investigados.
Para se proteger, também é preciso aprender a vencer a criatividade dos estelionatários, que deixam a polícia e a Justiça em alerta e atraem endividados e desavisados em todo o Brasil.
Veja algumas dicas para te ajudar a não cair nos golpes:- Desconfie das propostas tentadoras, de baixo preço, com excesso de vantagens ou sigilosas;
- Verifique a idoneidade de quem cede o crédito. Se a empresa negar informações, desconfie imediatamente;
- Se o telefone da empresa só atende com mensagem automática, e o retorno é de um número de celular, desista: é golpe;
- Nunca faça pagamentos adiantados e nem forneça seus dados pessoais sem ter certeza de que vai fechar o negócio;
- Passe longe de empresas desconhecidas, assim como de anúncios em jornais com promessa de crédito sem consultas ao SPC e Serasa, ou que limpam o nome sem pagar as dívidas. É suspeito;
- Apenas empresas supervisionadas pelo Banco Central são autorizadas a conceder empréstimos. No site www.bcb.gov.br, é possível conferir a lista de instituições regulamentadas;
- Não negocie o empréstimo com uma empresa que condiciona a liberação do dinheiro a um depósito inicial;
- Ao contratar, observe as condições contratuais e os juros incidentes sobre a operação;
- Fique atento ao Custo Efetivo Total (CET) e leia com muita atenção todos os papéis antes de assinar. Por fim, exija a sua via de cada documento.
- Use os canais de defesa do consumidor, como a PROTESTE e o Procon, para tirar suas dúvidas sobre consumo.
Veja quais são e como funcionam os golpes mais comuns relatados pelas vítimas que comparecem para relatar as ocorrências:
- Depósito (crédito fantasma) - A empresa pede um valor adiantado para a concessão do empréstimo. O fraudador faz um depósito com um envelope vazio ou com cheques falsos, que irá bater na conta da vítima, mas sem dinheiro algum;
- Pirâmide - Esse esquema depende do recrutamento progressivo de outras pessoas, para vendas de produtos ou serviços. Mas os ganhos não vêm dessas vendas, e sim das taxas pagas pelos novos associados que entram na "pirâmide";
- Cláusula leonina - Aproveita-se de uma situação desigual entre as partes. São abusivas e lesam a boa-fé de quem assina o contrato;
- Instituições não regulamentadas - São locais que não são fiscalizados pelo Banco Central – e, portanto, sem regras. Nesses locais, você fica completamente desprotegido, já que não oferecem garantias, nem segurança nas transações;
- Agiota - Seu "escritório" é em local de fácil acesso às vítimas. Empresta fácil, com juros extorsivos, e cobra com violência;
- Cliente ativo - A vítima faz empréstimos constantemente. Em algum momento, outros empréstimos são creditados em seu nome, por fraude e ela só perceberá que terceiros tomaram dinheiro em seu nome quando souber que está com o nome sujo ou ao negociar a dívida.
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