PROTESTE ajuda a gastar menos com banco
Pesquisa apontou que serviço bancário lidera os gastos das famílias no país. Estudos financeiros apontam como reduzir isto.
Os desembolsos com financiamento da casa própria, crédito bancário, seguro e previdência privada lideraram os gastos das famílias brasileiras no ano passado revelou a pesquisa anual "O Observador", encomendada pela Cetelem BGN ao instituto Ipsos Public Affairs. A PROTESTE Associação de consumidores bimestralmente divulga estudos e testes na revista Dinheiro & Direitos para ajudar o consumidor a gastar menos com banco.
Baseado nos resultados das pesquisas que apontam as melhores taxas do mercado para os diversos produtos financeiros o consumidor pode tomar uma decisão adequada na hora de contratar, conforme seu perfil. A preocupação da PROTESTE é alertar o consumidor sobre o comprometimento elevado de renda ao contratar determinados produtos financeiros e a importância de comparar o Custo Efetivo Total (CET) para encontrar a taxa mais barata do mercado.
O consumidor não deve levar em conta apenas a orientação do gerente da conta ao escolher a melhor aplicação, por exemplo, pois como profissional ele tem metas a cumprir e pode induzir a contratação de produtos que não sejam tão rentáveis alegando vantagens e benefícios que não são reais.
Outro alerta é que o consumidor não deve aceitar a venda casada,aquela que condiciona a aquisição de um produto para obtenção de outro. É prática abusiva o banco exigir a compra de um seguro ou de um título capitalização para liberar empréstimo, por exemplo.
Quanto as tarifas bancárias por exemplo é preciso avaliar se o pacote de tarifas que contratou não precisa ser revisto para que possa economizar. Você pode pagar mensalmente pelos serviços que usar, sem obrigatoriedade da contratação de pacote. Pode ser uma boa opção para aqueles que não usam muitos serviços, considerando que muitos são gratuitos. Pacotes com serviços ilimitados sempre vão ser mais caros e só valem a pena para quem realmente usa muitos serviços.
Da mesma maneira, se você paga mensalmente um valor baixo, mas acaba extrapolando os limites e pagando além do valor da cesta, está na hora de ver se não há um pacote mais adequado e no final do mês saia mais barato. Em um ano, se optar por um pacote mais adequado ao seu perfil, poderá fazer uma boa poupança.
A PROTESTE também orienta quem tem recursos para aplicar que o fundo DI é uma das aplicações financeiras de menor risco para o consumidor. Isso porque os fundos DI acompanham a taxa de juros usada para empréstimos entre bancos, a Taxa de Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que é atrelada à Selic. Como o momento é de perspectiva de aumento da taxa Selic, os fundos DI se tornam mais atrativos, principalmente para quem não quer correr muitos riscos e quer resgatar as aplicações em até dois anos. Mas é preciso ficar alerta com as taxas de administração cobradas porque se forem acima de 1,5% há grande risco de o rendimento ser inferior ao da caderneta de poupança.