Notícia

Novas taxas do financiamento da Caixa podem encarecer casa própria em até R$ 160 mil

01 outubro 2015

Diferença foi encontrada na simulação do financiamento de um imóvel de R$ 800 mil. Novas taxas variam conforme relacionamento com o banco e diferem entre correntistas e não correntistas, porém, contratos que já estiverem em vigência não serão afetados. Veja o que muda no financiamento de imóveis.


Com a alta dos custos do financiamento imobiliário fica cada vez mais distante o sonho de conseguir trocar o aluguel pela parcela da casa própria. O custo total de um imóvel de R$ 800 mil financiado na Caixa Econômica Federal aumentou R$ 160 mil, comparando ao custo total do financiamento no final do ano passado com as novas taxas de juros, que começam a valer a partir de hoje (1).


Na simulação de um financiamento de R$ 800 mil pelo SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário), para um consumidor de 35 anos que pretende pagar em 30 anos, 70% do valor do imóvel, sem nenhum tipo de relacionamento com o banco (taxa balcão), o custo total do financiamento seria de R$ 1.370.251,58 em 2014. Agora, o consumidor pagará no final R$ 1.530.286,58 – uma diferença de R$ 160.035,00 a mais após todos os aumentos.


Na dúvida entre qual o melhor financiamento? Acesse o simulador de crédito imobiliário da PROTESTE. Com ele você identifica quais bancos apresentam as taxas mais baratasde acordo com cada seu perfil, e ainda economiza encontrando uma opção que caiba no orçamento. 


SIMULAR FINANCIAMENTO 


Já o custo total do financiamento de um imóvel de R$ 400 mil pelo SFH (Sistema financeiro de Habitação), para um consumidor de 35 anos que pretende pagar em 30 anos, 80% do valor do imóvel, com relacionamento e conta salário no banco, seria de R$ 748.053,91 no fim do ano passado. Hoje, o financiamento sai por R$ 789.121,26. Ou seja, o pagará R$ 41.067,35 a mais após todos os aumentos.


A alta dos juros do crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal, responsável pelo maior volume de financiamentos imobiliários, abre caminho para que os demais bancos reajustem suas tabelas. Quem estiver pensando em financiar o imóvel agora, terá que arcar com Custo Efetivo Total mais elevado.


O reajuste em vigor, o terceiro realizado em 2015, é válido apenas para novos contratos. Os juros do programa Minha Casa Minha Vida e com uso do FGTS foram preservados.



Juros mais elevados

Para os financiamentos do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que têm como fonte os recursos da poupança e são voltados para imóveis de até R$ 750 mil, a taxa da Caixa aumentará de 9,45% ao ano para 9,90% ao ano, para clientes que ainda não tenham relacionamento com o banco estatal. 


Para quem é correntista da Caixa, os juros passarão de 9,30% ao ano para 9,80%. Já os servidores públicos que recebem seus salários pelo banco terão os juros elevados de 9% para 9,50% ao ano.


Também foram elevados os juros cobrados para o financiamento de imóveis acima de R$ 750 mil. Para quem não tem relacionamento com a Caixa, a taxa aumentou de 11% ao ano para 11,50%. Para os que já são correntistas, a taxa passou de 10,70% para 11,20%.




Novas taxas variam conforme relação com o banco 


As novas taxas variam de acordo com o grau de relacionamento do cliente com a Caixa. Para correntistas do banco e servidores públicos que financiam imóveis pelo Sistema Financeiro Habitacional, a taxa subiu meio ponto percentual, de 8,8% a 9,3% ao ano para 9,3% a 9,8% por ano.


Não correntista - para quem não possui conta corrente na Caixa, os juros subirão de 9,45% para 9,9% ao ano. O SFH financia imóveis de até R$ 650 mil ou R$ 750 mil, dependendo da localidade, com recursos da caderneta de poupança.


Correntista - para servidores públicos e para quem é correntista da Caixa, a taxa passará de 10,2% a 10,7% ao ano para 10,5% a 11,2% ao ano. Para mutuários sem conta na Caixa, a taxa aumentará de 11% para 11,5% ao ano. Para os imóveis comerciais, os juros subirão de 12% para 14% ao ano.


Em comunicado, a Caixa informou que o aumento da taxa Selic – juros básicos da economia – foi o responsável pela alta. Atualmente, a Selic, que serve de base para as demais taxas de juros da economia, está em 14,25% ao ano, depois de ter sido reajustada por sete vezes seguidas desde outubro do ano passado. Os contratos já assinados não serão afetados. 


Gostou deste conteúdo? Cadastre-se agora e receba gratuitamente informações da PROTESTE!


Imprimir Enviar a um amigo