As casas de câmbio são mais vantajosas que os bancos na hora de trocar moeda estrangeira. Essa foi a conclusão da PROTESTE ao avaliar 9 bancos, 8 casas de câmbio e uma agência da American Express no Rio de Janeiro no dia 6 de julho.
A melhor opção para comprar dólar foi uma casa de câmbio no Centro da cidade, que cobrou R$ 2,05. Para o euro, uma segunda casa de câmbio, no mesmo bairro, teve custo de R$ 2,88.
O Banco do Brasil foi a instituição bancária que cobrou a taxa de câmbio mais barata: R$ 2,03 para dólar e R$ 2,82 para euro. Porém, como aplica encargos, é como se cobrasse R$ 2,09 e R$ 2,90, respectivamente, para dólar e euro de correntistas. Não-correntistas pagariam R$ 2,11 para o dólar e R$ 2,93 para o euro.
Taxas encarecem câmbio
Os bancos (exceto Banco do Brasil) não oferecem nenhuma vantagem na cotação. Além disso, eles ainda cobram taxas adicionais, além do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras, de 0,38%):
Diferença de centavos viram centenas
As diferenças entre as cotações cobradas pelos estabelecimentos são de apenas alguns centavos. Porém, se considerarmos o montante a ser comprado, a diferença pode ser significativa.
Por exemplo, se uma pessoa comprar US$ 1 mil na opção mais barata (casa de câmbio no Centro da cidade), ela gastaria R$ 2.050,00. Na mais cara (Unibanco), o mesmo valor em dólar custaria R$ 2.160,38: uma diferença de R$ 110,38.
Vale lembrar que antes de comprar moeda estrangeira em qualquer agência de câmbio é preciso verificar junto ao Banco Central se a mesma está autorizada a fazer a operação, basta checar no próprio site da instituição.