A cotação do dólar afeta o preço de produtos importados, encarece as viagens ao exterior, interfere em contratos firmados em dólar e pressiona a inflação. Ou seja, todos sofrem as consequências dessa desvalorização do real.
Em 2015, o dólar chegou a se valorizar 47% frente ao real, motivado principalmente pela crise econômica e política do Brasil, a expectativa de aumento da taxa de juros nos Estados Unidos, e a preocupação com a desaceleração da economia chinesa. Em 2016, o dólar já se valorizou 20%. Desta vez, dentre as razões que mais contribuíram estão o alívio do cenário político interno e o adiamento do aumento das taxas de juros nos Estados Unidos. Com isso, o capital estrangeiro voltou a entrar no país, fazendo com que o real se valorizasse diante do dólar.
Para reduzir o impacto dessa escalada do dólar no dia a dia a saída é substituir alguns produtos que são importados. Para não pesar no bolso tenha cautela ao comprar vinho importado, e alimentos, por exemplo.
É preciso atenção com viagens para o exterior e compras internacionais no cartão de crédito ou em sites. A cotação da moeda é bastante oscilante, em especial em momentos de turbulência, por isso fica difícil saber qual será a cotação no dia de fechamento da fatura.
Para quem já tem viagem agendada para o exterior o ideal é ir adquirindo dólar aos poucos. Quem compra a moeda para viajar, certamente paga um valor ainda maior do que se vê na mídia. Isso porque as cotações são diferentes para várias operações. Nas cotações cobradas pelos bancos e agências de câmbio são adicionados taxas, impostos, e o ganho que eles vão obter com a operação.
Como funciona a cotação do dólar
As oscilações da cotação do dólar variam de acordo com a lei da oferta e da demanda - quanto maior a oferta da moeda americana, menor é sua cotação. Porém outros fatores podem causar influências nessa variação.
O risco-país é um conceito utilizado para tentar definir o grau de instabilidade econômica, mostrando aos investidores qual é o perigo de se investir em um país. Quanto menor o índice de risco de um país, maior é o número de investidores estrangeiros, consequentemente mais dólares circulando no mercado daquele país.
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