A bolsa de valores está em fase de lua de mel com o resultado da eleição de Jair Bolsonaro para presidente do Brasil. Desde o dia 29 de outubro, um dia após a divulgação do resultado, a bolsa já cresceu 3,44%, e está num patamar de 88 mil pontos. O real também valorizou-se frente ao dólar e hoje está cotada a R$ 3,74 para cada unidade da moeda americana.
Considerando um cenário otimista, especialistas acreditam que em 2019 que a bolsa em 2019 possa chegar a 120-130 mil pontos, e o dólar ficar no patamar de R$ 3,50 – 3,70.
O bom humor do mercado é justificado pelo entendimento de uma pré disposição do presidente eleito fazer andar algumas reformas consideradas necessárias. Entre elas o grande destaque é a da Previdência, uma vez que o gasto com esse item corresponde a 60% dos gastos do governo e a tendência é que só aumente com o envelhecimento da população.
Do ponto de vista dos investimentos, o momento é de boas oportunidades, especialmente na bolsa, mas também de muita euforia. Por isso é necessária muita cautela na hora de escolher seus investimentos e ter foco nos seus objetivos..
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Se deseja investir na bolsa e não é um investidor experiente, tenha foco no longo prazo. Isto é um investimento entre 3 a 5 anos. Estudos comprovam que investimentos em renda variável no longo prazo tendem a ter melhores possibilidades de oferecer bons resultados, porque mesmo as quedas expressivas costumam ser compensadas por ganhos posteriores. Quando o investidor não dispõe de prazo neste caso, pode ser prejudicado por pegar um mau momento do mercado e não conseguir compensar o prejuízo posteriormente.
Não faltarão histórias de rendimento expressivo e rápido, e que com o atual governo o momento do mercado será de otimismo. Entretanto, é importante deixar claro que a lua de mel atual é justificada por uma promessa, que precisa ser confirmada ao longo dos próximos anos, em especial ano que vem. Da mesma forma que o dinheiro vem por parecer ser um momento favorável, ele vai na mesma facilidade se for verificada alguma dificuldade em se implementar as reformas e os ajustes fiscais pelo qual o mercado clama.
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