Mais recursos para investir em projetos
Uma instituição decide emitir ações que correspondem a frações dela e vendê-las para o público principalmente para obter mais recursos. Com isso, ela financia seus projetos de investimentos e torna-se mais competitiva. Já os sócios podem tornar seu patrimônio mais líquido, já que agora poderão vender partes dela e, com isso, diminuir o risco do seu patrimônio.
Imagem institucional forte
Uma empresa com ações na bolsa ganha muito mais projeção e reconhecimento, pois será constantemente avaliada pelos investidores, que expressarão sua percepção acerca do futuro dela através da negociação de suas ações.
Cuidado com os riscos
Mas esse passo também implica riscos, como mudança de controle (por isso deve-se avaliar com cuidado que participação da empresa irá ao mercado), e o IPO (Inicial Public Offering – essa primeira venda de ações) ser um fracasso, não alcançando o capital desejado.
Custos iniciais elevados
O investimento incial é elevado, especialmente para empresas pequenas. A taxa de análise de registro de listagem de valores mobiliários para emissores de ações é de R$ 51 mil e a anuidade tem valor mínimo de R$ 35 mil. Outros custos incluem os de auditoria, fiscalização da CVM e publicação de balanços. Avaliá-los é fundamental para garantir uma capitalização bem-sucedida.
O procedimento
O primeiro passo é protocolar um pedido de registro de companhia na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que é o órgão regulador e fiscalizador do mercado de capitais brasileiro. A empresa também pode solicitar a listagem na BM&FBOVESPA. Apenas as empresas que obtêm esse registro podem ter suas ações negociadas na Bolsa. Há várias exigências a serem cumpridas, como entregar as três últimas demonstrações financeiras anuais e a do trimestre mais recente. A mais recente precisa passar por um auditor autorizado pela CVM. Feito esses primeiros passos, o tempo para o decorrer do processo de abertura de capital é de aproximadamente 10 semanas.