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Investindo na crise? Conheça as dicas para ter bons retornos
Confira as recomendações da PROTESTE para investir em meio ao cenário de crise econômica e não corra o risco de perder dinheiro.
 
07 abril 2016 |

A vida não está fácil para o brasileiro e diante da situação econômica atual fica difícil para o investidor saber qual caminho seguir.

O fato é que o cenário para o investidor não é muito animador. A inflação está acima do patamar de 10% ao ano, a taxa de desemprego em torno de 9%, a taxa de juros para as operações de crédito habitacional, cheque especial, crédito pessoal e cartão de crédito também estão em ascensão.

Sem contar em situações de famílias com dificuldades financeiras que precisam recorrer a créditos e financiamentos. Porém, em muitos casos estes empréstimos acabam virando uma bola de neve por que não conseguem pagar o que devem.

Diante de tantas más notícias, é recomendável usar reservas acumuladas para investir. Pois deixar dinheiro parado é perder poder de compra por conta da inflação.

Entretanto, é preciso saber investir. Pois, um mau investimento pode significar literalmente perder dinheiro e ficar desamparado em um momento de necessidade.

A PROTESTE avalia alguns fatores que devem ser levados em consideração na hora de escolher o melhor investimento em um momento de crise.

 

  • Interrupção de recebimento de renda em casos de desemprego ou redução da renda;
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  • Diminuição da renda para trabalhadores com carteira assinada que possuem rendimento variável.
  • Diante destas situações, é preciso ter dinheiro acessível para recorrer em momentos de necessidade.

    Existem diversos tipos de aplicações financeiras com promessas de um bom retorno. Porém, não possuem alta liquidez, ou seja, não estão acessíveis para o caso de uma emergência em que o investidor precisa resgatar o dinheiro em curto prazo.

    Confira abaixo alguns exemplos:

    Em casos de investimento em CDB (Certificado de Depósito Bancário), ou em LCI (Letra de Crédito Imobiliário), ou LCA (Letra de Crédito Agrícola) em geral com perfil conservador em relação ao risco normalmente estão atrelados à variação da taxa CDI, considerada uma taxa com risco zero do mercado.

    Estas opções possuem respaldo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e podem ser uma opção ruim para um período de crise, pois na maior parte desses investimentos o dinheiro só está disponível no vencimento.

    Ou seja, no caso de uma emergência financeira antes do período do vencimento desses títulos, é provável que não estejam acessíveis para resgate.

    Neste caso, se o investidor precisar do dinheiro para suas necessidades habituais será necessário recorrer a algum tipo de crédito e por isso terá que desembolsar mais em gastos com juros do que irá receber com aplicação no CDB ou LCI.

    Na mesma linha funciona o investimento em previdência privada. Trata-se de um investimento para o longo prazo e só vale a pena frente a outras aplicações por um período superior a 10 anos.

    Antes disso, o dinheiro pode até ficar disponível, pois em geral o tempo máximo estipulado pelas entidades de previdência privada é de um ano de carência.

    Somente para o dinheiro que você reservar para essa finalidade, para usar para algum objetivo de longo prazo como aposentadoria, faculdade dos filhos, etc. Ou seja, não devem ser priorizados na crise, somente para aqueles investidores com patrimônio mais folgado.

    Entretanto, seria melhor optar por outro tipo de investimento no caso de um resgate neste período, pois o investidor pagará mais imposto e provavelmente mais taxas de carregamento.

    O investimento em ações ou fundo de ações é altamente não recomendável para o investidor que precise recorrer ao dinheiro investido em um período de emergência.

    Neste caso os rendimentos são extremamente oscilantes e tendem a ter melhor desempenho em longo prazo e para uma emergência não há tempo hábil para se esperar os papéis melhorarem.

    O investimento em ações com dinheiro para ser recuperado em longo prazo, em média um prazo de cinco anos.

    Agora que já falamos do que o investidor deve evitar, o que ele deve focar?

    O primeiro passo que o investidor deve tomar é formar uma reserva de emergência, que é um dinheiro que esteja acessível a qualquer hora, para o caso de uma situação inesperada.

    É recomendável que essa reserva de emergência seja de valor equivalente a no mínimo seis meses de despesas da família, já contando com possíveis descontos com gastos supérfluos que existam no orçamento familiar .

    A reserva de dinheiro deve estar em aplicações de alta liquidez. Por exemplo, a poupança tem liquidez praticamente imediata e por isso tem vez na formação dessa reserva equivalente a um valor baixo e proporcional a poucos dias de gastos. O restante pode ser alocado em fundos de investimento, fundos DI ou Renda Fixa, ou em CDBs ou LCIs com liquidez diária.

    Essas aplicações podem demorar dias para estarem acessíveis na conta, já que normalmente se prevê um prazo para a conversão das cotas dos fundos, mas em regra estão acessíveis para o resgate a qualquer momento.

    Caso ainda sobre dinheiro para além desses seis meses, o dinheiro pode ser alocado em aplicações com liquidez menor.

    Os títulos públicos passam a ganhar espaço para essa parcela do capital. E normalmente oferecem vencimento para longo prazo, e para se desfazer deles antes do vencimento é preciso recorrer ao mercado secundário e ao preço oferecido naquele momento.

    Por isso, não é uma boa ideia ter pressa para desfazer-se desses títulos. Além disso, títulos como CDB, LCI ou LCA com vencimento mais alongado, até de um ano, passam a ser uma melhor opção para essa parcela do dinheiro.

     

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