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Selic mais baixa só tem prejudicado o consumidor
Apesar da queda da taxa incentivar que o custo do crédito fique mais baixo, isso não tem se concretizado na prática. Além disso, os rendimentos das aplicações em Renda Fixa estão menores
25 outubro 2017 |
O Conselho de Política Monetária do Banco Central (COPOM) abaixou a taxa básica de juros, a Selic, para 7,5% ao ano. Não se verificava um patamar tão baixo para a taxa desde maio de 2013.

A inflação controlada, o mercado estima que o IPCA em 2017 feche próximo a 3% ao ano (menor taxa desde 1998); o câmbio estável (num patamar próximo a R$ 3,15); e a atividade econômica com desempenho ainda a desejar são determinantes por essa nona queda sucessiva da taxa.

A expectativa é que caindo a taxa de juros produza efeitos positivos no mercado de crédito e do trabalho, que ainda está longe de ter se recuperado dos patamares anteriores à crise.

Desde outubro de 2016, quando estava a 14,25% a.a., a Selic tem caído sucessivamente. Essa queda deveria refletir nas taxas de juros aplicadas ao consumidor, porém isso não vem acontecendo na prática.

Segundo dados do Banco Central, a média das taxas de juros cobradas para crédito pessoal para pessoa física era em outubro do ano passado de 215,50% ao ano, já a média no momento é de 216,72%. Uma diferença desprezível considerando que a Selic caiu 6,75 pontos percentuais.

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Já em relação aos investimentos, o impacto da queda da Selic é negativo para os rendimentos de aplicações em Renda Fixa. As taxa para títulos pré fixados oferecidos pelo Tesouro Direto hoje para o vencimento daqui a três anos está a 8,13% ao ano, no mesmo período no ano passado um título com o mesmo prazo era ofertada a taxa de 12%.

A remuneração da poupança que já é baixa, agora está crítica, 70% da taxa Selic mais a variação da taxa TR, o que com esse novo patamar estima-se que não chegue a 5,30%.

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