A eleição do presidente da República, Jair Bolsonaro, e o aparente comprometimento de sua equipe econômica com reformas e enxugamento de gastos públicos trouxe otimismo para o mercado.
Isso, na prática, significa maiores projeções de crescimento econômico e entrada de capital estrangeiro no país.
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Ainda assim, não descartam incertezas que podem causar impacto nos resultados dos investimentos.
Se você está pensando em investir seu dinheiro em 2019, deve estar atento às opções de aplicação mais indicadas. Veja as recomendações da PROTESTE:
Está disposto a arriscar mais em troca de rendimento nas aplicações?
Renda Fixa
Embora o rendimento nominal de aplicações em renda fixa não esteja alto, o rendimento real, ou seja, aquele já levando em conta a inflação, ainda é interessante.
Segundo o boletim Focus, do Banco Central, a expectativa é de que a Selic (a taxa básica de juros da economia) chegue a 7,13% em 2019, enquanto a previsão da inflação é de 4,01%.
Como funcionam os fundos de renda fixa
Essa diferença de 3,12 pontos percentuais ainda é relevante, o que significa que os produtos mais conservadores ainda podem proteger o valor do seu dinheiro.
Por isso, um CDB que pague o equivalente a 100% da variação da taxa CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ou mais pode garantir que seu dinheiro não perca valor com o tempo e ainda obtenha um ganho real de cerca de 1,5 pontos percentuais.
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O mesmo raciocínio vale para um título de Letras de Crédito Imobiliário (LCI) ou Letras de Crédito de Agronegócio (LCA) que pague a partir de 80%, por ser isento de Imposto de Renda.
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Fundos de Investimento
Uma forma de atingir retornos mais elevados, e ainda investir em renda fixa, são os fundos com foco em títulos privados de empresas, chamados de Crédito Privado.
Esses fundos têm obtido melhores rendimentos, em troca de uma volatilidade aceitável.
Ações
O cenário favorece muito o investimento em bolsa, que já foi beneficiado no final de 2018. Porém, segundo especialistas, a pontuação da Bolsa de Valores ainda tem potencial para crescer.
Para obter rendimentos mais expressivos, considerando a Selic no patamar de 6,5%, o recomendado, se você tem um perfil mais conservador e moderado ao risco, é diversificar a carteira também em ativos de maior risco, como ações ou cotas de fundos de ações.
A proporção de quanto isso representará na carteira irá depender do tipo de investidor, sendo menor para os conservadores (até 20%) e maior para os agressivos (até 60%).
Para quem tem menos de R$ 10 mil para investir, consideramos que a diversificação da carteira é mais complicada, já que, normalmente, bons fundos e títulos solicitam uma aplicação mínima inicial a partir de R$ 1 mil ou R$ 5 mil.
Se for esse o seu caso, é melhor concentrar sua carteira com títulos e fundos mais conservadores e, conforme o dinheiro se rentabilizar, diversificar no futuro para aplicações mais agressivas em relação ao risco.
Saia da poupança!
Apesar de não perder o dinheiro para a inflação, se você mantiver o dinheiro na poupança, vai deixar de aproveitar um momento de boas possibilidades de investimento.
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Por isso, recomendamos que os investidores procurem outras aplicações financeiras e diversifiquem conforme seu perfil em relação ao risco, levando em conta principalmente: renda fixa, fundos de investimento de crédito privado e alguma parte de fundo de ações (ou ações para aqueles investidores mais experientes).
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