Cinco erros que podem comprometer o seu orçamento
Você faz tudo para não gastar mais do que ganha, mesmo assim, vive apertado? Calma! Pode ser que você precise apenas de pequenos ajustes para acertar sua vida financeira.
“Meu dinheiro não dá para nada!” “Quanto mais faço conta, mais duro fico.” Se você costuma falar uma das duas frases – ou similares –, está na hora de parar e rever seu orçamento para descobrir onde está o problema. Com a ajuda do Rodrigo Alexandre, consultor do Gabinete de Apoio e Educação Financeira da PROTESTE, elaboramos uma lista com cinco pequenos erros que podem detonar sua vida financeira. Fuja deles e verá que se organizar não é tão difícil assim.
1. TRATAR GASTOS FIXOS COMO INALTERÁVEIS – O gasto com aluguel, supermercado, luz e telefone, entre outros, são inevitáveis. Mas não invariáveis. O que isso quer dizer? Você pode (e deve) controlá-los a seu favor. Tirar os itens supérfluos da lista de mercado, por exemplo, costuma gerar uma boa economia. E que tal considerar se mudar para um local com aluguel mais barato?
2. PARCELAR QUALQUER COMPRA, MESMO SEM JUROS – Este é um erro muito comum e, a princípio, parece até bem vantajoso (principalmente, quando não há juros envolvidos). O problema é que é fácil (e também comum) perder a visão do conjunto. Resultado: várias pequenas parcelas viram uma grande dívida no final do mês, a ponto de não ter como quitá-la.
3. PENSAR APENAS NOS GASTOS – Já notou que a maioria das pessoas só fala nas contas que têm de pagar? É claro que os gastos não podem ser esquecidos, mas você pode começar a considerar alternativas de aumentar a renda em médio ou longo prazo. Que tal pensar em trocar de emprego? Invista na qualificação profissional e se candidate a vagas com salários mais altos. Fazer “bicos” nas horas vagas também pode ser um caminho.
4. ESQUECER OS GASTOS DO DIA A DIA – Geralmente, preocupa-se muito com as contas grandes, como aluguel, financiamento do carro e a escola das crianças. Esquece-se que há pequenos gastos no dia a dia. É uma água para matar a sede aqui, um lanchinho para acabar com a fome ali, um cafezinho acolá. Se somar tudo, no final do mês, você descobrirá que parte do seu dinheiro escoou nessas pequenas coisas. Então, para não ter surpresa desagradável, estipule um valor diário para gastar com itens menores.
5. NÃO POSSUIR UMA RESERVA FINANCEIRA – Quando não se tem dinheiro guardado, qualquer emergência (compra de remédios, conserto de um aparelho etc.) pode destruir o seu orçamento. Portanto, organize seus gastos mensais e, se possível, reserve 30% do seu salário para os gastos extras. Afinal, ninguém está livre deles.
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