Crie reserva para emergências com o seu FGTS

Quem tem recursos consegue enfrentar um período difícil sem comprometer as finanças ou o padrão de vida. Mas quem não se previne, geralmente, é obrigado a vender um bem ou mesmo a recorrer a um empréstimo – o que pode levá-lo a uma situação de superendividamento.
Por mais que um orçamento familiar seja bem elaborado, você não consegue arcar com um gasto inesperado se não estiver preparado. Por isso, da mesma forma que são listadas as despesas fixas, como aluguel, mensalidade escolar e telefone, você também deve incluir a reserva de emergência em seu planejamento. Aproveite que, com a liberação das contas inativas do FGTS, entrará um dinheiro extra e dê o pontapé inicial naquele pé de meia que lhe salvará no momento do aperto. Confira as nossas dicas e saiba como fazê-lo sem comprometer seu orçamento ou afetar seu estilo de vida:

1 - VALOR IDEAL DEPENDERÁ DA SUA RENDA
Não há como precisar o valor a se poupar para as emergências. Isso dependerá da sua renda mensal e do seu padrão de vida. De qualquer maneira, recomenda-se, em geral, seis meses de salário. Mas a nossa sugestão é que a quantia seja o suficiente para manter seu padrão de vida por até um ano. Dessa forma, você terá tempo para reequilibrar o seu orçamento e rever despesas supérfluas.

2 – SOME AS DESPESAS ESSENCIAIS
Verifique suas despesas essenciais, como aluguel e condomínio. Some-as, considerando um ano para, então, começar a poupar. Essa soma, no entanto, tem um segredo: você pode considerar mudanças em suas despesas habituais, como o aluguel. Como? Você pode poupar ao se mudar para um imóvel mais barato, por exemplo. 

3 – ORÇAMENTO EQUILIBRADO AJUDA A FAZER RESERVA 
A regra de ouro para quem quer fazer uma reserva é estar com o orçamento familiar equilibrado, sem nenhuma parcela da renda comprometida com dívidas. Se estiver com as finanças no vermelho, use o FGTS para quitar as dívidas. Com isso, o equilíbrio financeiro se recompõe e passa ser possível pensar em se prevenir para emergências.

4 - NÃO DEIXE O DINHEIRO PARADO 
Outro ponto importante é que o dinheiro para emergência não deve ficar parado, nem ser visto como “perdido”. Ele deve ser aplicado como qualquer outro investimento para garantir, pelo menos, o poder de compra ao longo tempo. Caso contrário, será corroído pela inflação. É importante que ele esteja investido em aplicações de alta liquidez, já que, se houver alguma emergência, você precisará dispor do dinheiro rapidamente.

5 - ESTABELEÇA METAS PARA POUPAR 
Para assegurar que sua reserva estará garantida em caso de necessidade, estabeleça metas para poupar. E batalhe para alcançar o seu objetivo. Dessa forma, você conseguirá montar o seu fundo de emergência e não o usará à toa. 

6 – NÃO É SOBRA
Um erro muito comum de quem começa a poupar é considerar o dinheiro economizado como uma “sobra”. E, como está “sobrando”, é grande a tentação de usar o valor poupado em um passeio, em alguma compra ou em uma viagem. Portanto, seja disciplinado e não caia em tentação. O dinheiro destinado à reserva de emergência é para ser utilizado em um imprevisto. 

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