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Ao investir em previdência privada, seus rendimentos serão comprometidos com a incidência de três taxas: de administração e de carregamento (que incidem sobre todo o capital investido e podem comprometer boa parte dos seus ganhos) e o imposto de renda. Comparando as taxas de administração cobradas pelos fundos de previdência, verificamos que elas podem variar de 0,8% a 5%. Entre os planos PGBL e VGBL, a maior taxa de administração encontrada entre os fundos foi de 4%.
A taxa de carregamento incide no momento da entrada (taxa antecipada, pode ser um percentual fixo ou variável), sobre o valor do pagamento, e/ou no momento da saída (taxa postergada, que dependerá do tempo que pessoa permaneceu com o fundo sem resgatar), no momento do resgate dos recursos.
Imposto de Renda
Os tributos sobre os rendimentos incidem de maneira diferente nos planos VGBL e PGBL, e comportam dois sistemas de tributação:
- Por antecipação: com alíquota de 15% sobre a parcela tributável (que varia se for PGBL ou VGBL) no momento de resgate, e no momento da declaração anual é necessário fazer o reajuste pela diferença do que está previsto para sua faixa de renda (tabela progressiva) e o que foi descontado no momento de resgate;
- Regressivo: beneficia quem fica com o plano por mais tempo, pois determina uma alíquota de imposto decrescente ao longo do tempo, cujas as alíquotas variam desde quem vai permanecer com plano por um período de até 2 anos até quem vai ficar por mais de 10 anos.
Os planos PGBL contam com benefício fiscal, onde as despesas podem ser deduzidas (não podendo ultrapassar a 12% da sua renda bruta). Mas no momento do resgate, o VGBL é mais vantajoso, pois a alíquota a pagar incide somente nos rendimentos – o que não acontece no PGBL. Por essa razão, o PGBL só é interessante para quem faz a declaração de imposto de renda pelo formulário completo.