Também constatamos que a forma como a conversão vem sendo feita pelos fabricantes, nas casas dos consumidores, altera as características originais dos produtos e, algumas vezes, até prejudica a sua qualidade. Em nosso entendimento, os fogões deveriam ser fabricados e comercializados em duas versões: uma com GLP e outra com GN.
Desta forma, o consumidor escolhe aquela mais adequada às suas necessidades. Não sabemos exatamente como a conversão é feita pelos técnicos, já que a prática não é fiscalizada. Diante disso, vamos encaminhar os resultados do teste ao Inmetro, para que tome as providências cabíveis, junto aos fabricantes.
Para completar, existe a possibilidade de demora para a realização da conversão na residência do consumidor, prazo que pode chegar a um mês, a partir da solicitação junto ao fabricante, como foi o caso de Esmaltec e Brastemp em nosso teste. Portanto, o consumidor fica impedido de usar o produto durante esse período.