A PROTESTE levou ao laboratório seis churrasqueiras elétricas para avaliar a segurança e o desempenho desses aparelhos.

Analisamos também outras características como os manuais de instruções, a facilidade de limpar e usar e o tempo necessário para o preparo dos alimentos.

Desde janeiro deste ano, todas as churrasqueiras elétricas vendidas no Brasil precisam do selo de certificação do Inmetro. Porém, três dos seis aparelhos que nós testamos ainda trazem risco ao consumidor. É preciso tomar muito cuidado e ter atenção para você não sair machucado.

Veja um pequeno resumo do nosso teste:

• O problema que realmente eliminou quatro churrasqueiras testadas foi o fato de elas continuarem esquentando mesmo quando o consumidor tira a grelha do suporte.
• Isso ocorre porque a resistência que gera o calor do aparelho deveria se manter ligada apenas quando o aparelho estivesse montado, pronto para o funcionamento normal.
• Caso o usuário retire a grelha do suporte com a resistência ligada, e toque nela, poderá sofrer queimaduras graves.
• Uma marca apresentou problemas com o cabo de alimentação, pois sua cobertura é frágil e a forma como ele é preso no corpo do aparelho não é apropriada.

Em alguns aparelhos, a resistência elétrica funciona mesmo não estando fixada no aparelho. É uma falha grave de segurança, que pode levar a queimaduras e acidentes.

Encaminhamos os resultados do teste ao Inmetro, solicitando maior fiscalização desses produtos para que haja uma correta certificação e os consumidores não corram riscos.

Fabricante alterou manual de instruções após teste:

Após contato com os fabricantes, a Mondial afirmou que possui uma forma de prender a resistência ao corpo da churrasqueira (e com isto ela não seria eliminada em nosso teste). A empresa alterou o manual de instruções para incluir ilustrações e uma forma clara para explicitar a necessidade de utilizar o parafuso fornecido junto com a churrasqueira para a fixação da resistência.