Hoje, os aplicativos facilitam tanto a vida que fica difícil imaginar o dia a dia sem eles, não é mesmo?
Não vai ser raro você ouvir, com cada vez mais frequência: "Posso pagar com o celular?".
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É que, seguindo uma tendência em outros países, os apps de pagamento estão entrando no Brasil para substituir os cartões de crédito e débito.
Mas, embora tragam vantagens, como mais segurança e praticidade, só uma minoria de usuários já adotou a opção até o momento, diferentemente do que aconteceu com o uso de outros tipos de aplicativos (de comunicação ou de mobilidade, por exemplo).
Assim, para conhecermos melhor esses apps, decidimos avaliar os três principais por aqui: Samsung Pay, Google Pay e Apple Pay.
Para começar, você precisa ter em mente que o maior desafio que vai encontrar nos estabelecimentos são funcionários que não sabem como fazer a cobrança utilizando o seu smartphone.
Em nossa análise, verificamos, entre outros aspectos, a compatibilidade dos apps com aparelhos e bancos; o processo de instalação e o de inserção de cartões, além dos pontos positivos e negativos de cada serviço.
Na prática, esses aplicativos funcionam de forma semelhante: os dados do cartão ficam armazenados no app – a partir daí, o cartão até pode ficar em casa, já que o smartphone o substitui.
Para usá-lo, basta aproximar o smartphone da máquina de cartão e liberar o pagamento na tela do celular mesmo, por meio de impressão digital ou de reconhecimento facial (caso do Apple Pay), por exemplo.
Já na hora de escolher o serviço, fique atento, sobretudo, ao seu tipo de celular, ao sistema operacional e ao banco e ao cartão que trabalha.
A maior diferença entre os apps está justamente nos dois últimos itens que, além de compatíveis, precisam ser aceitos nas máquinas das lojas.
Dessa forma, você vai ter, no máximo, duas opções: por exemplo, se possui aparelho Samsung, que é compatível com o app da mesma marca, também pode utilizar o Google Pay, caso tenha algum cartão aceito por ele (conheça as compatibilidades e as formas de instalação e de inserir os cartões na pág. 14).
A conexão do smartphone à máquina de cartão da loja depende do tipo de tecnologia que ela disponibiliza – a NFC (Near Field Communication) ou a MST (Magnetic Secure Transmission).
Assim, para você usar o Google Pay e o Apple Pay, é necessário que a máquina disponibilize a NFC.
Já o Samsung Pay pode ser usado mesmo nas máquinas que não tenham essa tecnologia, porque ele também utiliza a MST, que faz a conexão pelo leitor de tarja magnética.
Vimos, em nosso estudo, que é possível encontrar máquinas de cartão que não aceitam nenhum dos apps.
Porém, essa realidade deve mudar em breve, já que nenhum lojista vai querer perder vendas por falta da máquina adequada.
Falta treinamento aos atendentes
Para avaliarmos a experiência de usar o celular como forma de pagamento, fomos visitar algumas lojas.
No geral, a operação não é tão fácil quanto deveria, já que a maioria dos atendentes ainda não recebeu orientações.
Percebemos que muitos estão aprendendo a usar os apps ainda com a ajuda dos próprios clientes.
Várias vezes, ao perguntarmos se era possível pagar com o celular, a resposta foi: “Podemos tentar”.
A diferença é que, pelo smartphone, o vendedor deve digitar primeiro o valor, depois escolher a função de débito ou crédito, e, só após isso, você pode aproximar o celular para o pagamento.
Nas lojas, verificamos também que é comum as máquinas conectadas aos terminais não estarem configuradas para os aplicativos, mas isso é uma falha do sistema de caixa que pode ser atualizada.
Vimos ainda que a maioria dos aparelhos possui o símbolo que indica a compatibilidade com pagamento por NFC ou o leitor magnético (MST).
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