Inovação é o que fez o Samsung Note, uma invenção entre o smartphone e tablet que foi inicialmente recebida com ceticismo pelos críticos, mas certamente não pelo público: o primeiro Galaxy Note vendeu 5 milhões de unidades em apenas dois meses. Logo depois os fabricantes indicaram uma outra novidade: os phablets (telefone, meiotablets) que são definitivamente um dos titulares do Mobile World Congress.
Depois de definir a tendência, a Samsung apresenta este ano em Barcelona, uma variação de sua invenção: o Samsung Galaxy Note 8, o primeiro tablet da marca com 8 polegadas. Seu tamanho é mais próximo do que poderia ser um smartphone grande, mas ainda parece um pequeno tablet.
Para a criação de conteúdo você tem uma novidade: a caneta eletrônica S-Pen. Tomar notas, fazer uma assinatura digital ou apenas rabiscar. Definitivamente é para deixar o caderno em casa e resolver o conflito entre o papel e a realidade digital. O Galaxy Note 8 tem uma resolução idêntica ao Galaxy Note 10 e os aplicativos são compatíveis.
Onde há uma tendência a Samsung traz a sua parte. Se as câmeras da moda são para esportes radicais, a Samsung apresenta para a feira de Barcelona o Galaxy X Cover 2, um smartphone com 4 polegadas de tela que resiste a choques e pode mergulhar até 30 metros.
Curioso também é a aposta na mochila digital, um software educacional que transmite a ideia da escola inteligente: tablets equipados com software que permitirá, por exemplo, que os professores monitorem os alunos durante a lição de casa. Entre os planos da Samsung está a colaboração dos principais editores de livros didáticos no projeto.
Mas a grande questão é onde está o Samsung Galaxy S4, convocado para concorrer com o próximo iPhone da Apple. Ou melhor: por que a marca decidiu apresentá-lo em março fora da feira?