Chupetas são ruins e nunca devem ser adotadas.
Mito. Chupetas têm suas indicações. Elas acalmam, regulam a respiração e estimulam o crescimento e o desenvolvimento facial de bebês prematuros. Esse acessório pode ainda ser adotado quando o bebê continua mamando pela necessidade de sucção, e não mais por fome, evitando o risco de regurgitação do excesso de leite.
As chupetas ortodônticas são mais recomendadas por causarem menos danos ao desenvolvimento do bebê.
Verdade. As chupetas ortodônticas são anatômicas e adaptam-se melhor à cavidade bucal do bebê. Entretanto, podem também causar prejuízos ao desenvolvimento das estruturas bucais se não forem adotadas moderadamente.
Crianças que usam chupeta com certeza terão problemas dentários.
Mito. Usadas com moderação, as chupetas ortodônticas não trazem danos permanentes à dentição da criança, caso sejam removidas antes dos três anos de idade.
Abandonar a chupeta pode causar traumas à criança.
Mito. O abandono do hábito deve ser gradativo e o processo somente será traumático se o responsável não souber como agir.
O uso de chupeta à noite pode ser perigoso e causar asfixia.
Mito. Estudos comprovam que o uso noturno da chupeta pode reduzir o risco de morte súbita, uma vez que ela regula a respiração do bebê. Além disso, a base perfurada evita um possível sufocamento.
Chupetas podem influenciar no desenvolvimento da fala.
Verdade. Bebês que passam muito tempo com a chupeta na boca tendem a se expressar menos.
A melhor chupeta é a de silicone.
Verdade. Comparado ao látex, o silicone é menos poroso e, portanto, detém menor quantidade de bactérias. Além disso, ele tende a deformar menos com as esterilizações, o que aumenta a durabilidade.
O uso de chupetas pode influenciar no desmame precoce.
Verdade. Acostumada à chupeta, a criança tende a sugar o bico do peito de forma errada, levando a mama a secretar menos prolactina e reduzindo, assim, a produção de leite materno.
