Realizamos um teste inédito com colchões de casal de espuma, com densidade 33, e os resultados revelaram uma desagradável surpresa: dos dez colchões, três deles apresentaram densidade bem menor do que a informada. Além disso, não vale a pena comprar outros cinco. Entre os testados, apenas um é bom e outro é aceitável. Veja na tabela abaixo a densidade real dos dez colchões testados:
Marca/modelo |
Densidade real |
American Flex/American Top |
33 |
Ortobom/Pró Saúde Selado |
30 |
Sonobello/D33 |
28 |
Ortochocrin/Diamante |
28 |
Mannes/Super Luxo |
24 |
Probel/Majestic |
24 |
Castor/Aconchego |
22 |
Gazin/Torres |
18 |
Botafogo/Copacabana |
17 |
Paropas/Presence Black |
16 |
Os produtos Paropas, Gazin e Botafogo tiveram densidade real de 16, 18 e 17, respectivamente, e foram eliminados do teste. Outros quatro tiveram notas baixíssimas, não valendo a pena compra-los. Um dos produtos apresentou densidade dentro da margem de erro permitida pela norma técnica, ficando com conceito aceitável. E apenas um colchão, entre os testados, é um legítimo D33.
Apenas um melhor do teste
Também verificamos como os colchões se comportam com o passar do tempo, se eles ficam duros ou moles, se ficam marcados e perdem o formato e se voltam à forma original. O produto da Sonobello, se destacou, mostrando boa resistência, e o colchão Presence Black, da Paropas, foi o que teve o pior resultado entre os testados.
No parâmetro pureza da espuma, onde conferimos se houve adição de substâncias capazes de gerar um falso aumento da espuma e da densidade do colchão, vimos que Botafogo e Orthocrin se saíram mal, ficando com os piores resultados nesse parâmetro.
Diante de tantas inconformidades, nossa análise resultou em apenas um produto melhor do teste e, consequentemente, escolha certa, que é o colchão American Top, da American Flex.