Entre os participantes da pesquisa 71% acham que sabem avaliar a qualidade da informação encontrada na Internet. E mais: 29% dos brasileiros disseram que a web é a sua segunda principal fonte sobre o assunto. Perde apenas para os profissionais de saúde, com 39%.
Por trás da facilidade e agilidade da rede, moram os perigos do autodiagnostico e, consequentemente, da automedicação, alerta Ana Cristina Palieraqui, médica da PROTESTE. As pessoas acreditam que conseguem distinguir a boa da má informação como também representa uma segurança do usuário. Só que, na verdade, apenas o profissional de saúde pode dar informações confiáveis. Quando o assunto é saúde, o local mais seguro para se estar não é nas páginas da web, mas no consultório médico.
Além disso, 62% dos respondentes afirmaram que a informação da Internet não bate com o que disseram seus médicos. Prova de que o material encontrado na rede é genérico e que cada caso é um caso, devendo ser cuidadosamente avaliado por um médico.
Os dados coletados no primeiro trimestre sobre o uso que as pessoas fazem da Internet como fonte de informação sobre saúde também apontam que os brasileiros assumem que comem mal.
A maioria dos participantes também assumiu que mantém hábitos ruins:
E 39% dos participantes revelam ter conhecimento limitado sobre nutrição. Isso ficou claro quando pedimos para que eles respondessem algumas questões sobre alimentação. Apenas 33% dos respondentes acertaram quantas porções de frutas ou vegetais devem ser ingeridas por dia. E 21% não souberam dizer qual tipo de gordura é prejudicial e deve ser cortada das refeições.
O resultado completo da pesquisa está disponível na revista PROTESTE saúde nº 24, de outubro de 2013.