A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um alerta sobre a crescente tendência de resistência do HIV a alguns dos medicamentos mais utilizados atualmente no combate contra o vírus.
O relatório divulgado pela OMS mostra que em seis dos 11 países pesquisados na África, Ásia e América Latina, mais de 10% das pessoas que iniciaram o tratamento apresentaram uma variação do vírus HIV resistente à medicação.
O fato chama a atenção, pois são os medicamentos anti-HIV que dão ao paciente com o vírus a oportunidade de levar uma vida normal e de sobreviver. Provocada pelo vírus HIV, a AIDS, por enquanto, não tem cura nem vacina.
Sexo sem preservativo pode levar à contaminação
O HIV é transmitido por meio da troca de fluidos corporais. Isso costuma acontecer durante o contato sexual sem proteção, durante o sexo vaginal, oral ou anal. Pessoas que injetam drogas e compartilham agulhas também estão em risco de contrair HIV. O vírus pode ainda ser transmitido da mãe para o feto, inclusive durante amamentação, e em transfusões de sangue.
Em muitos casos, a infecção por HIV fica assintomática por muitos anos. Durante esse período, porém, o vírus ainda está se reproduzindo e danificando o sistema imunológico. Não tratada, a infecção por HIV danifica o sistema imunológico a ponto de levar o organismo a desenvolver uma grave condição com risco de vida. Isso configura o estágio final da infecção, conhecido como AIDS.
Qualquer pessoa pode fazer o teste de HIV em um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) ou nas diversas unidades das redes públicas de saúde. Ele pode ser feito de forma anônima e é gratuito. Ligue para o Disque Saúde (136) ou consulte a lista de unidades das redes públicas de saúde próximas a você e escolha o melhor local para fazer o teste.
Tenha sempre em mente que o vírus HIV não escolhe classe social, gênero, cor, nem tipo de relacionamento (homossexual, heterossexual, estável ou não, etc). Por isso, é importante utilizar o preservativo em todas as relações sexuais, sendo esse o único meio de se prevenir contra o vírus. O preservativo está disponível na rede pública de saúde. Caso não saiba onde retirar a camisinha, ligue para o Disque Saúde.
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