Esqueceu de tomar a pílula, errou as contas da tabelinha ou a camisinha estourou. As situações que levam uma mulher a precisar da anticoncepção de emergência podem ser as mais variadas. Atualmente é possível fazer essa anticoncepção de duas formas:
Independentemente da escolha que você faça, a primeira dose da preparação deve ser tomada a qualquer momento nas 72 horas seguintes à relação sexual. Dessa forma, se reduz o risco de gestação em 60% (pílulas combinadas) e 80% (pílula do dia seguinte). Quanto mais cedo você ingerir as pílulas, maior será a eficácia.
Ela desregula o ciclo menstrual:
Os efeitos mais frequentes da anticoncepção de emergência são náuseas, em 40% a 50% das mulheres, e vômito, em 15% a 20%. Ressaltamos que seu uso não deve se tornar um hábito, pois desregula todo o ciclo menstrual, além de submeter o organismo a altas doses de hormônio. Isso pode causar efeitos desconfortáveis na pele, como acne e aumento da oleosidade. O uso frequente desse tipo de pílula dificulta o reconhecimento das fases do ciclo e do período fértil da mulher.
Ação depende do período menstrual
O modo como a anticoncepção de emergência vai agir depende do momento do ciclo menstrual em que ocorre a relação sexual e a tomada das pílulas. Pode ocorrer a inibição e o retardo da ovulação e o impedimento da fecundação através da alteração do transporte dos espermatozoides e do óvulo pela tuba uterina.
Vale destacar que não existe qualquer evidência científica que indique que esse tipo anticoncepção exerça qualquer efeito após a fecundação nem que seja um método que resulte em aborto.