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Proteste promove campanha no G20
A Diretora Geral da Consumers International (CI), Helen McCallum, avalia os avanços na campanha no G20 para a proteção dos direitos do consumidor.
31 julho 2012 |
Na segunda parte da entrevista, a diretora geral da CI, afirma a necessidade de assegurar os direitos do consumidor neste momento de crise econômica global.

Como agir para melhorar a vida dos consumidores que enfrentam a crise econômica global?

Nosso trabalho global de proteção financeira do consumidor está enfrentando esse problema de frente. Não atuamos apenas na nossa campanha no G20, que tem as principais economias do mundo, mas temos que assegurar melhores condições para os consumidores do setor financeiro e trabalhar com a educação financeira no desenvolvimento de economias, para que os consumidores de baixa renda tenham o conhecimento que precisam para tomar melhores decisões sobre os serviços financeiros que utilizam.

Qual é o grande desafio para as organizações de consumidores que enfrentam a crise global?

Os grupos de consumidores, como muitas organizações, enfrentam desafios frequentes seja por conta da queda de oportunidades de financiamento ou devido à diminuição em contribuintes e doações pessoais. Acredito que com essa queda o mais importante é nos unir ao movimento e compartilhar nossa experiência, energia e capacidade – não apenas para garantir a nossa própria sobrevivência, mas também para apoiar as dezenas de milhões de consumidores que estão sofrendo com contas crescentes, preços inflacionados e escassez de serviço adequado. 

A CI avalia que houve avanços na reunião do G20 para que o consumidor seja ouvido? 

Como uma campanha internacional focada em influenciar o G20, a nossa campanha tem sido um tremendo sucesso. Antes de começarmos o nosso lobby do G20 em setembro de 2010, a questão da proteção financeira do consumidor era apenas uma nota de rodapé na agenda do G20. Agora, temos recomendações da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do Conselho de Estabilidade Financeira, e também compromissos públicos dos líderes do G20 para monitorar a sua execução. É um avanço importante na criação de um órgão de proteção financeira do consumidor global.

Nada disso teria ocorrido sem a atuação da CI e da mobilização desenvolvida por nossos membros. Não é exagero dizer que, em apenas dois anos, nós nos tornamos uma força reconhecida e respeitada no debate internacional sobre os serviços financeiros. Isso é prova do poder que nossa sociedade pode exercer globalmente, quando atuamos juntos em uma causa comum.

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