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PROTESTE na luta contra queimaduras
Campanha lançada nas redes sociais tem o objetivo de alertar para os perigos do uso do álcool líquido no ambiente doméstico.
07 junho 2013 |

No Dia Nacional da Luta Contra Queimaduras, celebrado em 6 de junho, a PROTESTE Associação de Consumidores e a ONG CRIANÇA SEGURA alertam para a importância de substituir o uso do álcool líquido em casa por outros produtos de limpeza, para prevenir acidentes e queimaduras.

Após uma vitória para a segurança no ambiente doméstico, com a proibição da venda do álcool líquido de graduação superior a 46,3°INPM ou 54° GL pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 29 janeiro de 2013, as duas entidades promoverão campanha nas redes sociais, que será lançada a partir do 3 de junho. O objetivo é apontar não só os problemas que o álcool pode trazer com os acidentes, mas também ressaltar que a limpeza doméstica pode ser feita de forma eficiente com água e sabão, bem como com outros produtos, sem oferecer riscos às pessoas que os utilizam e às crianças, que podem ter acesso ao material inflamável.

Entre janeiro e março deste ano, 145 crianças de até 14 anos, mais de uma por dia, já foram internadas vítimas de acidentes pela exposição ou combustão de substâncias muito inflamáveis, segundo dados do DATASUS/Ministério da Saúde.

Vale lembrar que não apenas crianças estão sujeitas a acidentes com o produto. Em outra ocasião, no ano de 2002, quando a Anvisa já havia determinado a substituição do álcool líquido, acima de 46° INPM, pela versão gel, houve uma queda nos acidentes com o produto. Em seis meses, prazo que as empresas tiveram para se adaptar à resolução, o número de acidentes com álcool caiu 60% e o número de internações hospitalares e a gravidade das queimaduras reduziu em 26%, comprovando a eficácia da medida.

Além dos gastos com as hospitalizações em acidentes, o tratamento de queimaduras é considerado extremamente doloroso, além de demorado, deixando sequelas que podem permanecer pelo resto da vida das pessoas. Em crianças, pelo fato da pele ser mais fina, as queimaduras podem acontecer em temperaturas mais baixas em do que em adultos e a profundidade pode maior. Além disso, crianças têm uma habilidade reduzida para escapar dos perigos.

Desde que o álcool foi proibido, a PROTESTE disponibilizou um canal para denunciar os estabelecimentos que continuam comercializando o produto. A multa para as empresas que não cumprirem a determinação da Anvisa pode variar de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

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