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Diabetes tipo 2: saiba como lidar

14 novembro 2016
Diabetes

Apesar dos riscos que a diabete tipo 2 traz, tomar os medicamentos, ter uma boa alimentação e praticar exercícios são atitudes que equilibram essa condição crônica e sem cura, reduzindo suas complicações e permitindo uma vida plena.
Doze milhões de brasileiros já receberam a notícia de que têm diabetes, dos quais 90% a 95% padecem da diabete tipo 2, a mais comum. Apesar de ser uma doença crônica, sem cura, que impõe uma série de restrições e traz consequências potencialmente graves é preciso se conscientizar de que é uma condição perfeitamente tratável. 

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E que a chave para viver sem grandes sustos com essa disfunção é uma profunda mudança no estilo de vida: adoção disciplinada de hábitos saudáveis de alimentação e de exercícios, aliada ao uso da medicação. 

Exercício e dieta fazem diferença 

É vital que o diabético tipo 2  implemente hábitos saudáveis em seu cotidiano logo após o diagnóstico. Este é feito por exame de sangue que mede o nível de glicose – no diabetes, as taxas, em jejum, superam 125 mg/dl. 

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É preciso levar em conta, também, os sintomas iniciais: excesso de sede e de frequência urinária, cansaço e perda de peso, apesar do aumento de apetite. Assim, o diabético deve adotar, a longo prazo, uma alimentação balanceada e a prática diária de exercícios físicos. 

 

A confirmação do diabetes não é uma condenação a uma dieta restrita e sem graça. É possível ter um cardápio variado, desde que com moderação, e que privilegie alimentos saudáveis, como frutas e legumes, e restrinja sal e açúcar. 

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Também é importante comer carboidratos de absorção lenta, como cereais integrais, e não pular refeições. Isso evita a hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue), tendo como sintomas fraqueza, náusea, fome e confusão mental, entre outros. Para reverter esse quadro potencialmente sério, basta beber ou comer algo com açúcar. 


Meça a glicose antes do esporte

Já os exercícios, praticados por pelo menos 30 minutos por dia, devem priorizar as atividades aeróbicas, como caminhada ou natação, ideais para queimar o máximo de glicose possível e fornecer mais energia ao organismo. 


Outra dica é sempre medir o nível de glicose antes de se exercitar e levar alimentos ou bebidas açucarados para o local da prática, com o intuito de reduzir a ocorrência de hipoglicemia. 

 

Aliás, a análise da glicose com o medidor para diabéticos do tipo 2 é muito útil para controlar a doença, além de detectar a hipoglicemia. Processo rápido exige apenas uma gota de sangue do dedo. Sua frequência é determinada pelo médico, mas tende a ser semanal ou quinzenal. Manter um diário com os resultados ajuda no monitoramento da condição.

 

Todo diabético deve, ainda, tomar cuidados preventivos com partes do corpo mais suscetíveis a complicações de longo prazo, que podem afetar vasos sanguíneos, nervos e órgãos, mesmo em pessoas com níveis levemente elevados de glicose. 


Sequelas sérias costumam afligir coração, rins, olhos, boca e pés. Estes últimos, devido a problemas de circulação, são frequentemente expostos a traumas, que podem se manifestar como feridas ou infecções. Por isso, devem ser verificados regularmente, além de mantidos limpos e secos. 
 

Com esses cuidados, aliados à obrigatória tríade composta por medicação diária, alimentação saudável e exercícios físicos regulares, é perfeitamente possível viver bem com o diabetes e manter distantes seus fantasmas assustadores.



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