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Doença celíaca: com dieta, sob controle


Maior desafio é encontrar alimentos que sejam seguros para o consumo.

Controle alimentar 24 horas, dentro e fora de casa, para o resto da vida. Essa é a principal regra na rotina de um portador da doença celíaca, definida pela intolerância ao glúten, parte de uma proteína encontrada no trigo, na aveia, no centeio, na cevada e no malte.

Trata-se de uma doença autoimune, induzida por alimentos que o contêm. Ela não tem cura, mas pode ser controlada com a exclusão do glúten da alimentação. E este é um dos maiores desafios dos pacientes no Brasil: encontrar produtos sem glúten, que sejam seguros para o consumo, conforme a Federação dos Celíacos do Brasil (Fenacelbra).

Nos celíacos, sejam crianças, adultos ou idosos, há uma absorção de nutrientes pelo intestino. Dessa forma, a maioria dos pacientes acaba desenvolvendo anemia, por deficiência de ferro, e osteoporose, por não absorverem corretamente cálcio e vitamina D. Em casos mais raros, podem ser acometidos por transtornos psiquiátricos e neurológicos, como depressão e epilepsia, e até infertilidade.

Diagnóstico é complicado

O diagnóstico é difícil, já que as três formas da doença (clássica, não clássica e silenciosa) se manifestam de modos diferentes. Enquanto alguns pacientes apresentam com frequência perda de peso, diarreia crônica ou prisão de ventre, falta de apetite, flatulência e cansaço, outros têm esses sintomas de forma esporádica.

É necessário, então, um exame de sangue para verificar a presença de um anticorpo específico. Se o resultado for positivo, é solicitada uma biópsia intestinal para confirmar a doença.

Confira, na revista PROTESTE Saúde nº 11, mais informações e as principais dicas de alimentação para os celíacos.


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