Notícia

Saiba mais sobre o Ebola

31 julho 2014

Conheça sintomas, contágio, prevenção e tratamento dessa febre hemorrágica. Risco de disseminação é considerado baixo pela OMS.

O Ebola é uma febre hemorrágica, sendo uma das mais mortais doenças conhecidas pelo homem. Infelizmente, ainda não há tratamento ou vacina para conter o vírus, que tem uma epidemia em andamento na África.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera baixo o risco de disseminação do mal fora daquele continente, que reúne todos os casos.

Sintomas do Ebola

Os sintomas do Ebola são os seguintes:

  • início repentino de febre;
  • fraqueza;
  • dor muscular;
  • dores de cabeça;
  • inflamação na garganta;
  • vômitos;
  • diarreia;
  • coceiras;
  • deficiência nas funções hepáticas e renais;

Alguns casos podem apresentar também:

  • sangramento interno e externo;
  • erupções cutâneas;
  • olhos avermelhados;
  • soluços;
  • dores no peito;
  • dificuldade para respirar e engolir

Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus.

Contágio

A transmissão do Ebola ocorre a partir do contato com fluidos corporais dos doentes (sangue, suor, urina, saliva, sêmen, lágrima etc) – e não pelo ar, por exemplo. Durante um surto, aqueles com real risco de infecção são os profissionais de saúde, familiares e outras pessoas em contato próximo com doentes e pacientes falecidos.

Tratamento do Ebola

Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola. Ele se limita à terapia de apoio, que consiste em hidratar o paciente, manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções.

Prevenção

Apesar do baixo risco de disseminação do vírus fora da África, a OMS sugere que os viajantes com destino às áreas infectadas tomem as seguintes precauções:

• evitar qualquer contato com pacientes infectados;

• evitar o contato ou manuseio de animais silvestres, vivos ou mortos ou sua carne crua ou mal cozida;

• profissionais de saúde devem seguir estritamente as recomendações de controle de infecção (como utilizar roupa de borracha, luva, máscara, touca, óculos durante o contato com o paciente);

• estar atento aos sintomas da infecção e procurar um médico ao primeiro sinal da doença;

• os médicos que cuidam de viajantes que retornam de áreas afetadas com sintomas compatíveis devem considerar a possibilidade de doença do vírus Ebola.


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