Saiba mais sobre o Ebola

Conheça sintomas, contágio, prevenção e tratamento dessa febre hemorrágica. Risco de disseminação é considerado baixo pela OMS.
O Ebola é uma febre hemorrágica, sendo uma das mais mortais doenças conhecidas pelo homem. Infelizmente, ainda não há tratamento ou vacina para conter o vírus, que tem uma epidemia em andamento na África.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera baixo o risco de disseminação do mal fora daquele continente, que reúne todos os casos.
Sintomas do Ebola
Os sintomas do Ebola são os seguintes:
- início repentino de febre;
- fraqueza;
- dor muscular;
- dores de cabeça;
- inflamação na garganta;
- vômitos;
- diarreia;
- coceiras;
- deficiência nas funções hepáticas e renais;
Alguns casos podem apresentar também:
- sangramento interno e externo;
- erupções cutâneas;
- olhos avermelhados;
- soluços;
- dores no peito;
- dificuldade para respirar e engolir
Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus.
Contágio
A transmissão do Ebola ocorre a partir do contato com fluidos corporais dos doentes (sangue, suor, urina, saliva, sêmen, lágrima etc) – e não pelo ar, por exemplo. Durante um surto, aqueles com real risco de infecção são os profissionais de saúde, familiares e outras pessoas em contato próximo com doentes e pacientes falecidos.
Tratamento do Ebola
Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola. Ele se limita à terapia de apoio, que consiste em hidratar o paciente, manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções.
Prevenção
Apesar do baixo risco de disseminação do vírus fora da África, a OMS sugere que os viajantes com destino às áreas infectadas tomem as seguintes precauções:
• evitar qualquer contato com pacientes infectados;
• evitar o contato ou manuseio de animais silvestres, vivos ou mortos ou sua carne crua ou mal cozida;
• profissionais de saúde devem seguir estritamente as recomendações de controle de infecção (como utilizar roupa de borracha, luva, máscara, touca, óculos durante o contato com o paciente);
• estar atento aos sintomas da infecção e procurar um médico ao primeiro sinal da doença;
• os médicos que cuidam de viajantes que retornam de áreas afetadas com sintomas compatíveis devem considerar a possibilidade de doença do vírus Ebola.