Jornalistas brasileiros e do México foram levados pela PROTESTE Associação de Consumidores e Consumers International (que congrega entidades de consumidores de 140 países) ao autódromo de Interlagos em São Paulo experimentar dirigir um veículo com e sem controle eletrônico de estabilidade. Um piloto profissional conduziu o carro com o equipamento para demonstrar porque é importante agilizar a obrigatoriedade desse item de segurança nos carros brasileiros, prevista apenas para 2022, em toda a frota do País.
No primeiro teste, um piloto profissional fez um desvio de emergência a 70 quilômetros por hora. No veículo sem o Controle Eletrônico de Estabilidade, ele teve dificuldade para controlá-lo e colocá-lo no chão, após levantar a roda. Se não fosse um profissional, teria capotado. Já o modelo com o sistema permitiu que assumisse o carro no momento da ocorrência dos movimentos de descontrole, evitando a derrapagem.
No segundo teste, um Slalom, em que é provocada uma instabilidade no carro para avaliar o seu comportamento, o controle de estabilidade também se mostrou essencial. Ele perde somente para o cinto de segurança quanto a item mais importante de segurança.
O resultado do teste comprovou que é importante o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) se sensibilizar e dar um prazo até o segundo semestre de 2017 para que todos os carros tenham este item de segurança como obrigatório. Nos Estados Unidos e na União Europeia, o Controle Eletrônico de Estabilidade já é obrigatório, o que pode evitar mais de 50% dos acidentes fatais. E na Argentina, será item de série em 2018.
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