A Petrobrás reajustou na terça-feira (2) os preços da gasolinam (4,8%), diesel (5%) e gás de cozinha (5,2%). É importante que o consumidor saiba que o preço divulgado pela estatal é do produto vendido às distribuidoras. Por isso, a não é necessário fazer as contas agora, com base nos preços que antecederam o aumento, pois até chegar ao consumidor final, o preço do combustível sofre acréscimos de impostos e outros tipos de custos.
No entanto, isso não quer dizer que o consumidor não deve ficar atento com o preço do combustível. Os postos de combustíveis estão na livre concorrência, ou seja, pode haver variação de preços, mas é preciso prestar atenção com variações muito elevadas.
De acordo com o diretor de relações institucionais e mídias da PROTESTE, Henrique Lian, os consumidores que estão acostumados a ir aos postos, devem verificar se o preço não vai subir demais.
"O consumidor tem o direito de fiscalizar o estabelecimento que frequenta para garantir que não será lesado. É preciso pedir a nota fiscal, comparar com outros postos e, se for o caso, denunciar o preço abusivo no site da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)", diz Lian.
No site da ANP é possível conferir o preço mínimo e máximo de cada região. "Se caso o valor cobrado no posto ultrapassar os valores definidos pela ANP, o consumidor deve levar a sua denuncia até a agência", explica Lian.