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A PROTESTE avaliou cinco estádios da Copa
Nossos especialistas foram aos jogos da Copa das Confederações e analisaram as arenas usadas durante a competição. Elas também serão sedes da Copa do Mundo, em 2014. Confira aqui os pontos positivos e negativos de cada estádio.
01 agosto 2013 |
Arena Pernambuco – Recife

O acesso foi rápido por metrô, ônibus e uma caminhada de 500 metros. Havia muitos voluntários para oferecer orientação. Além disso, os banheiros são grandes, limpos e com um funcionário a postos para fazer a manutenção da limpeza. Mesmo com filas imensas, os ônibus foram suficientes para atender a demanda.

Comer já foi um problema. Os bares tinham filas constantes mesmo sem a lotação do estádio. Os banheiros, apesar de bons, sofrem com a sinalização. Eles têm duas portas, uma de entrada e outra de saída, mas só a última possuía placa indicativa. Os voluntários para orientar em caso de emergência eram suficientes, porém faltava iluminação na sinalização das próprias saídas.

Castelão – Fortaleza

A saída do estádio da capital cearense por ônibus foi fácil. Outro ponto positivo do Castelão foi a visibilidade do sistema de combate a incêndio e saída de emergência. Mas os elogios param por aqui. Fortaleza foi a campeã da desorganização.

Apesar da oferta de ônibus, não havia gente capacitada para informar o itinerário de cada um e organizar as filas gigantescas. A situação aconteceu também dentro do estádio. Os voluntários não foram capazes de organizar as filas nos bares e banheiros. Não tinha sinalização de acesso ao estádio e sacos cheios de lixo estavam espalhados pela arena.
Desorganização no Castelão
Fonte nova – Salvador

Os voluntários da Fonte Nova deviam ser exemplos para as outras cidades. Foram os mais bem treinados que a equipe da PROTESTE encontrou nos cinco estádios. Eles ajudaram a equipe a chegar à arena, organizaram as filas, indicavam as áreas de cada ingresso e ainda tomavam providências imediatas ao se deparar com problemas.

Por outro lado, não havia fiscalização na entrada da Fonte Nova. Cambistas atuavam livremente e qualquer pessoa poderia entrar com o ingresso de outra. O acesso aos níveis superiores é feito por escada, não rampa. Em situação de emergência, isso dificulta a saída. Mas o principal problema é um setor que não tem saída de emergência para o campo.

Maracanã – Rio de Janeiro

O metrô deixa o torcedor na porta do estádio. Os voluntários trabalharam muito bem na orientação às pessoas usando megafones. Havia bastante policiamento e as novas rampas permitem o acesso a todos os níveis do estádio. Os banheiros estavam em perfeitas condições e havia bebedouros em alguns locais, o que é bom, considerando o preço das bebidas.

A sinalização dentro do estádio poderia ser melhor. Algumas placas são pretas e os indicadores das saídas de emergência eram muito pequenos. O acesso a outros setores, que o ingresso não permitia, foi feito sem incômodo.  Além disso, não há padrão para o tamanho dos degraus. Uns mais baixos ou altos do que os outros, o que pode causar acidente e dificulta a locomoção.

Mineirão – Belo Horizonte

O estádio não estava cheio para Taiti x Nigéria, mas os voluntários e policiais orientaram muito bem na hora da saída. Muitos voluntários também orientaram a chegada dos torcedores. Além das orientações, o Mineirão se destacou pelos bebedouros nas saídas dos banheiros, a salvação de quem não queria ou podia pagar R$ 6 em uma garrafa d’água.

Foi preciso caminhar 1,5 km depois de passar pelo perímetro determinado pela Fifa. A sinalização não ajudava o torcedor a descobrir onde era o setor do seu ingresso e alguns televisores dos bares que deviam passar o jogo não funcionavam. Os banheiros estavam em condições ruins com mau cheiro, dificuldade para retirar o sabão líquido e as folhas de papel.

 
 
 

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