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Aeroportos brasileiros deixam muito a desejar
Prestes a sediar a Copa do Mundo de 2014, nossa pesquisa revela que os aeroportos e as empresas aéreas do Brasil figuram entre os piores do mundo, segundo os passageiros.
 
24 março 2014 |

Foram avaliados 153 aeroportos no mundo inteiro. Guarulhos, em São Paulo, o internacional mais movimentado do Brasil, e Brasília, o pior avaliado do país, figuram entre os cinco mais mal classificados. Outros aeroportos de destaque nacional como Congonhas, em São Paulo, Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Minas Gerais, se saem igualmente mal.

O único avaliado como bom é o de Recife, exceto pelo péssimo acesso por transporte público e os precários procedimentos de segurança. Mesmo assim, as instalações de seu estacionamento, juntamente com as de Florianópolis, não passam de aceitáveis. Apesar disso, elas são consideradas muito melhores que as dos outros aeroportos, todas inadequadas.
 
Nós enviamos questionários a mais de 9 mil pessoas de seis países: Brasil, Bélgica, Portugal, Espanha, França e Itália. Perguntamos aos entrevistados como foram suas experiências vividas no ano passado com aeroportos e empresas aéreas. Ao todo, 623 brasileiros responderam às questões.  Além dos aeroportos, mais de 70 empresas aéreas de mundo todo foram avaliadas. Foram incluídas na pesquisa 14 aeroportos e três companhias aéreas brasileiras.
 
As classificações ruins são comuns a praticamente todos os aeroportos brasileiros. Quesitos como falta de acesso adequado por carro, demora no tempo de deslocamento até o portão de embarque, procedimentos de segurança impróprios e falta de orientações ou informações confusas durante o check-in foram avaliados. Recife é o único aeroporto cujas cadeiras são classificadas como boas e os aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro não possuam lounges de espera e restaurantes satisfatórios.
 
Em relação ao tempo de espera pela bagagem, cinco aeroportos (Natal, Salvador, Brasília, Galeão e Guarulhos) estão entre os piores gerais. Entre eles, os mais mal colocados do Brasil são Guarulhos e Galeão com uma espera média de 28 minutos pela bagagem. Na classificação geral, os dois só ficam na frente do aeroporto de Bangkok, na Tailândia.

Entre os serviços das classes econômicas das 76 empresas avaliadas, Gol, TAM e Azul foram as brasileiras participantes. A Gol foi a nacional que recebeu as piores notas, figurando nos últimos lugares entre todas as pesquisadas. Em uma comparação entre as 12 empresas das Américas, ela foi considerada a pior. 

O destaque negativo é para a qualidade das refeições
, embora quesitos como conforto, assistência da equipe e check-in também tenham recebido notas baixas.

A TAM não se saiu muito melhor. Ela foi mal avaliada, principalmente, em relação conforto das aeronaves, ao check-in, ao custo das passagens e às refeições. Na avaliação de atrasos, as três empresas brasileiras foram as últimas colocadas gerais. 

A TAM é a que registra o maior número de atrasos 
(60% de seus voos), seguida pela Gol (54%) e Azul (39%). Porém, vale destacar que, em alguns casos, a culpa disso é do aeroporto. A Azul foi apontada como a melhor, destacando-se nos critérios limpeza e eficiência da equipe, entre outros. Porém, ela peca nos preços, tidos como elevados pelos entrevistados.

 

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