Hoje acontece a quarta edição da Black Friday no Brasil e para auxiliar os consumidores a PROTESTE firmou convênio com o PROCON/RJ para acompanhar de perto a superliquidação. Levantamos os preços praticados pelos fornecedores antes e durante a promoção, e verificamos se os estabelecimentos estão de fato cumprindo o que prometem ou se é apenas um artifício para aumentar as vendas por meio de propaganda enganosa, que é considerada uma prática abusiva contra o consumidor.
O fato é que após a pesquisa de preços realizada na Internet pela PROTESTE, verificamos que alguns produtos são oferecidos com preços iguais ou até mais caros do que em promoções enviadas pelas próprias lojas durante os meses de junho a novembro por e-mail.
A PROTESTE alerta que os estabelecimentos que enganarem os consumidores serão notificados, autuados e poderão pagar multa com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Veja abaixo alguns exemplos de promoções da Black Friday:
Devido ao grande número de acessos, alguns sites participantes tiveram sobrecarga nos servidores.
A maioria dos produtos anunciados parece oferecer um bom desconto, principalmente para eletrônicos. Por isso, procure sempre pesquisar os valores cobrados anteriormente ao dia do evento. Isso pode ser feito por meio dos sites das empresas participantes e de outros fornecedores. Observe o valor que será cobrado se o pagamento for no boleto ou no cartão de crédito, visto que o preço pode modificar dependendo da forma de pagamento.
A PROTESTE encontrou métodos questionáveis em algumas lojas, que são considerados práticas abusivas contra o consumidor. Muitas chamadas induzem o consumidor ao erro e fazem acreditar que realmente está comprando um produto com uma promoção imperdível, mas na verdade o valor promocional não é o melhor preço anunciado nos últimos tempos.