Notícia

Vitória do consumidor: Eletropaulo muda conta de luz para informar a bandeira tarifária

05 agosto 2015

Alteração ocorre 15 dias após PROTESTE pedir transparência na cobrança da tarifa. Modelo anterior não tinha clareza e transmitia ideia errada sobre o consumo. Veja o que muda com o novo modelo

A Eletropaulo mudou a apresentação da conta de luz após a PROTESTE pedir alteração na forma como a cobrança da bandeira tarifária aparecia na fatura. Faltava clareza porque o adicional da bandeira vermelha era somado a outras subtarifas o que dificultava saber quanto era o efetivo acréscimo.



As novas faturas serão entregues nesta semana. No novo modelo, o adicional decorrente da bandeira tarifária será  informado de maneira separada. Quando está em vigor a bandeira vermelha o adicional cobrado proporcional ao consumo é de R$ 5,50 por 100 kWh. Quando é amarela o acréscimo é de R$ 2,50 por 100 kWh.


Mais clareza e transparência nas contas de luz


O modelo  anterior sugeria que o consumidor estava pagando mais pelo adicional do que pelo consumo de energia, o que é falso. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também enviou um ofício a todas as distribuidoras de energia, após receber o ofício da PROTESTE, para reforçar a necessidade de transparência e clareza nas contas de luz,  conforme previsto na legislação. 


A Resolução Normativa Nº 626, de 30 de setembro do ano passado determina que  a distribuidora deve discriminar na fatura os valores adicionais a serem cobrados quando da aplicação das bandeiras amarela ou vermelha.


Como funciona a cobrança


Com as bandeiras tarifárias há repasse automático à conta de luz, que pode ser mensal, do custo adicional do acionamento das usinas termelétricas. Os valores cobrados pela energia passam a flutuar de acordo com a necessidade do uso dessas geradoras mais caras. Só não há acréscimo na conta quando vigora a bandeira verde, que significa custos baixos para gerar a energia. 

Dependendo das usinas utilizadas para gerar a energia, esses custos podem ser maiores ou menores. Antes das bandeiras, essas variações de custos eram repassadas no reajuste seguinte, um ano depois.


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