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Brinquedos de parques e praças no Rio e SP não são seguros
PROTESTE e Criança Segura identificam falhas graves em brinquedos e cobram mais segurança e manutenção frequente para redução do risco de acidentes. Saiba quais foram os problemas encontrados.
11 outubro 2016 |
praça
Aproveitar o Dia das Crianças para levar os pequenos para brincar, gastar energia e interagir com outras nos parques e praças da cidade requer cuidados por parte dos pais. Visitamos 12 praças e parques públicos - metade em São Paulo e metade no Rio de Janeiro - para avaliar as condições de segurança e identificamos que eles têm vários brinquedos condenados, sem condições de uso e expõem as crianças a riscos de acidentes, que podem se machucar no uso dos brinquedos. 

PROTESTE cobra providências das autoridades

Muitos equipamentos estão em péssimo estado, necessitando de interdição parcial e até total. Entre os problemas mais comuns encontrados não só por falta de manutenção, mas por projetos mal formulados estão: falta de proteção em determinados brinquedos que pode gerar queda; partes rotatórias desprotegidas; falta de material no chão para atenuar queda; gangorras e balanços com afrouxamento; brinquedos de plástico quebrados e os de madeira em péssimas condições de uso. 

Também identificamos materiais que esquentam com o sol e podem queimar a criança; equipamentos com partes enferrujadas e mal soldadas, com pontas agudas e afiadas; pintura descolando que pode gerar intoxicação e brinquedos mal projetados que acumulam água. Foram feitas fotos e inspeções visuais nos brinquedos. Os resultados serão encaminhados às Prefeituras e ao Ministério Público dos dois Estados pedindo providências.

Foram avaliados em São Paulo os parques do Carmo, Independência, Piqueri, Guarapiranga e Ibirapuera; e a Praça Marli Noeli Carly Lacerda, na Vila Madalena. E no Rio de Janeiro, as praças Soldado Geraldo da Cruz, na Barra da Tijuca; do Barro Vermelho, em Jacarepaguá; Praça sem nome entre as Ruas Átila da Silveira e Frei Bento, em Madureira; Afonso Pena, na Tijuca; Parque do Catete, no Palácio do Catete; e Corumbá, em Botafogo.

Campanha pede mais rigor e segurança em parquinhos 

A avaliação faz parte da campanha "Quero meu Parquinho Seguro", que pretende tornar obrigatória a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para que ela passe a ser usada como referência na construção dos brinquedos, no planejamento dos espaços e na manutenção de parquinhos. 

O objetivo é garantir que normas mínimas de segurança sejam seguidas pelos fabricantes de equipamentos de playground, como a ação civil pública de autoria do Ministério Público Federal (MPF). Além disso, há ainda um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional e que deseja tornar obrigatório o uso da norma da ABNT na construção e manutenção dos parquinhos, para que sejam mais seguros às crianças.

Dicas para garantir a segurança da criança

Ao levar seu filho para brincar em parques e praças, é importante ter atenção redobrada para evitar transtornos e minimizar os riscos de acidentes. Além de ficar de olho na criança, entre os principais cuidados que você deve ter, estão: 

- Repare se o piso onde vão brincar absorve quedas;
- Verifique se os brinquedos estão em boas condições e se são adequados à idade da criança. 
- O piso deve ser de absorção para a queda, como grama, areia e borrachões. 
- Observe ainda se os equipamentos não estão enferrujados ou quebrados ou se apresentam superfícies perigosas.
 

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