Ao perceber sinais de
bullying, como um filho que subitamente não quer ir mais à escola ou apresenta arranhões ou marcas inexplicáveis, é essencial
dialogar com ele e reconhecer o problema.
Nunca o incentive a revidar, pois, além de se machucar, ele poderá ter dificuldades disciplinares.
Veja, abaixo, algumas dicas importantes que você pode passar para a sua criança:
- Como os agressores normalmente escolhem quem está sozinho, aconselhe seu filho ou sua filha a andar, sempre que possível, com outras pessoas – tanto na escola como indo e vindo dela.
- Ao avistar um bully, a criança não deve parar. É recomendável que ele ou ela continue caminhando e, se preciso, fuja.
- Ensine seu filho ou sua filha a ser indiferente a xingamentos. Como bullies almejam reações de medo ou de raiva, a falta delas fará com que esses agressores provavelmente fiquem entediados e, consequentemente, suspendam as provocações.
- Ressalte a importância de ele ou ela pedir ajuda aos amigos. Um colega que tenha a visto a cena pode comunicá-la ao professor, evitando que a criança seja chamada negativamente de “dedo-duro”.
- Permita a ele ou ela falar sobre o assunto e se expressar. A vítima pode estar com medo, mas também acreditar que a culpa seja dela.
- Ensine-o(a) a ser firme. Faça com que não tenha medo de dizer “não”.
- Ajude a melhorar sua autoestima. Peça que ele ou ela faça uma lista com suas virtudes e fale sobre elas. E seja positivo, sempre.
- Simule atitudes e posturas confiantes, já que bullies costumam escolher crianças fracas e inseguras.
- Anote lugares, datas e agressores de cada situação. Isso lhe será útil quando for à escola falar sobre o assunto.