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Cinemas: lazer inseguro e desconfortável
A PROTESTE avaliou salas de cinema de dez redes em quatro grandes cidades brasileiras: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Apesar de funcionarem com o respaldo do Corpo de Bombeiros, a Associação observou negligências e situações inadmissíveis.
29 outubro 2013 |

A situação que a PROTESTE encontrou nas salas de exibição é preocupante. A Associação visitou 40 salas e avaliou a higiene, o conforto e a segurança delas. Os resultados foram falhas graves de segurança, falta de conforto, manutenção e limpeza.  Os acessos e saídas também foram observados para verificar a sinalização luminosa e se as passagens são desobstruídas.

A situação mais grave foi encontrada no Botafogo Artplex, no Rio, e no Center Lapa e no Saladearte Cine XIV, em Salvador. As três não tem porta com barras antipânico. No cinema carioca a vinheta inicial do filme informou que a sala possuía esse equipamento, uma mentira. No Cine Vivo, na capital baiana, não havia extintor de incêndio. O do lado de fora ainda estava escondido sob uma escada.
A falta de sinalização que indique a saída de emergência e a proibição de fumar são outro problema recorrente. A PROTESTE ainda constatou situações de falta de higiene e manutenção das salas, além de despreparo dos funcionários. Os problemas variam de cidade a cidade, portanto não é possível responsabilizar cada rede, Mas é preciso mais fiscalização para evitar os problemas encontrados. Leia a situação de cada cidade a seguir:

  • Belo Horizonte

Foi a melhor cidade avaliada. Os cinemas cumprem as normas de segurança e são limpos e confortáveis. No Usiminas Belas Artes a sinalização luminosa de proibido fumar estava queimada. O Cinemark Diamond Mall e o BH Shopping não tinham essa sinalização luminosa, mas antes do filme veicularam vinhetas informando a proibição ao cigarro. O problema mais grave foi encontrado exatamente no Cinemark BH Shopping: falta sinalização para saídas de emergência.

  • Rio de Janeiro

As salas do Cine Center Shopping e Cine Sesc Rio não exibiram vinhetas sobre as portas antipânico. O primeiro, não indicava a lotação e não tinha iluminação no chão para facilitar a locomoção em uma sala escura. Já o Cine Sec tinha trechos da escada sem corrimão. Além disso, ele e o Cinesystem não indicam a saída. Um cinema antigo e de rua, o Roxy, cumpriu todas as exigências.

  • Salvador

Problemas sérios foram verificados na capital baiana. O Cinemark Salvador, Cinépolis Bela Vista e Center Lapa têm obstrução às saídas de emergência ou aos extintores de incêndio. O Center Lapa, o pior cinema avaliado pela PROTESTE, havia poltronas quebradas e encardidas, além de lixo nos cantos da sala. A sinalização era precária e o ar-condicionado estava sem manutenção. No UCI Iguatemi, tinha baratas na sala de exibição e nos banheiros.

  • São Paulo

Os resultados dos cinemas paulistanos foram satisfatórios. Suas salas e banheiros têm boa estrutura e higiene. Mas, no Cinépolis Largo 13, Cinemark Cidade Jardim, Kinoplex Itaim e Espaço Itaú as vinhetas com informações de segurança não foram exibidas. No Reserva Cultural e no UCI Shopping faltou sinalização luminosa para indicar as saídas de emergência. No Moviecom Penha, ela estava queimada. O Centerplex foi o único que cumpriu todos os quesitos avaliados.

 

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