Nosso teste detectou problemas de eficiência luminosa nas lâmpadas das marcas FLC, Sylvania, Ourolux e Golden. Conforme a Portaria no 489/2010, a lâmpada para a potência que avaliamos deve ter eficiência mínima de 56 lm/W. Porém, as amostras analisadas dessas marcas se mostraram abaixo do mínimo estabelecido.
Além disso, as lâmpadas fluorescentes compactas comercializadas no Brasil estão defasadas em relação aos modelos utilizados na Europa. Testes de entidades congêneres europeias constataram que, por lá, as lâmpadas resistem por mais ciclos e estão dentro da norma que prevê 60% de eficiência luminosa.
Diante deste cenário, reivindicamos ao Inmetro uma regulamentação mais rígida para lâmpadas nos quesitos eficiência luminosa, depreciação luminosa e durabilidade, já que problemas nesses itens podem diminuir a vida útil do produto.
Se no exterior há produtos melhores, por que as lâmpadas vendidas no Brasil não acompanham o mesmo padrão de qualidade? É mais do que necessário que as melhorias sejam feitas o quanto antes, já que, em breve, só teremos as fluorescentes disponíveis no mercado.