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Alimentos embutidos: confira o teste de teor de nitrito residual realizado pela PROTESTE

A PROTESTE testou 41 alimentos embutidos para avaliar as concentrações de nitrito residual, substância potencialmente cancerígena. 

30 outubro 2015

A PROTESTE testou os principais embutidos consumidos no Brasil para avaliar se estes alimentos possuem concentrações de nitrito residual dentro da quantidade permitida pela lei. A má notícia é que três produtos apresentaram teor de nitrito residual acima dos limites máximos estabelecidos pela ANVISA.

A mortadela da marca Maná apresentou 196,6 mg/kg de nitrito residual, cerca de 31% a mais que o limite máximo (150mg/kg).

Dois outros produtos, ambos da marca Palmali, tiveram teores de nitrito residual acima do permitido pela lei, mortadela e linguiça tipo calabresa, com 177,1 e 159,3 mg/kg de nitrito residual, respectivamente.

Confira na tabela abaixo os cinco embutidos testados com maior teor de nitrito residual. E, ainda, confira aqui a tabela completa de resultados.

MANÁ Mortadela

196,6

PALMALI Mortadela

177,1

PALMALI Linguiça tipo Calabresa

159,3

BIG SUÍNO Linguiça tipo calabresa

145

SEARA Linguiça tipo calabresa

133,4


Nitrito e nitrato podem ser perigosos

Segundo estudos científicos, o aumento da quantidade de teor de sais de nitrito residual, utilizados na fabricação de presuntos, salames, mortadelas e produtos similares, pode ter relação com casos de câncer.

O assunto está ainda mais em voga porque recentemente a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu comunicado afirmando que o consumo excessivo de carnes processadas aumenta o risco de desenvolver câncer.

Como fizemos o teste

Para cada produto, foram escolhidas sete marcas líderes de venda. A exceção foi o blanquet de peru e do peito de peru, onde foram testadas duas e quatro marcas, respectivamente.

Os parâmetros avaliados no teste foram os teores de nitrito e nitrato (expressos como nitrito residual) no produto pronto para consumo.

O que a PROTESTE vai fazer?

A PROTESTE enviará os resultados para as empresas e para a Anvisa pedindo fiscalização e providências para que os fabricantes adequem os produtos às normas para não por a saúde do consumidor em risco.

No ano passado, o Ministério da Saúde publicou o Guia Alimentar para a População Brasileira onde a mensagem principal é “Faça dos alimentos in natura ou minimamente processado a base de sua alimentação e limite alimentos ultraprocessados”.


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