Como transportar seu pet em viagens
Não importa o meio de transporte nem o destino: é imprescindível que seu animalzinho esteja com as vacinas e os remédios para vermes em dia.

A identificação do bichinho durante a viagem também é mais do que recomendada, já que tudo pode acontecer. Existem várias formas de identificá-lo. Pode ser com uma coleira contendo informações sobre o proprietário, com o Registro Geral do Animal (RGA) – no caso de São Paulo –, com um microchip ou uma tatuagem.
Desde 2004, também é possível emitir um passaporte para cães e gatos que valerá por toda a vida do animal (não necessitando de reemissão ou renovação) e substitui o Certificado Veterinário Internacional (CVI), que deve ser reemitido a cada viagem. Por outro lado, o certificado é aceito em, praticamente, todo o mundo, enquanto o passaporte só vale dentro do Brasil e nos países do Mercosul.
Antes de decidir levar seu pet para viajar, lembre-se de usar o bom senso e verificar as condições de transporte e do próprio local de destino, para que seu amiguinho não passe por desconfortos ou mude de comportamento. Veja, então, as recomendações para viajar usando diferentes meios de transporte:
• Carro
Mantenha o bichinho preso a cintos especiais, casinhas ou cadeiras adequadas, no banco traseiro. A posição dele não deve desviar sua atenção nem comprometer a segurança do veículo ou a dos passageiros em caso de colisão. É proibido transportar o animal solto dentro do carro, no colo, do lado esquerdo (entre o corpo e a porta) ou no banco do passageiro.
• Ônibus
Quando o ônibus fizer paradas, tire seu amigo da caixinha para dar uma volta, esticar as pernas, comer e ir ao banheiro. É isso mesmo! Eles precisam fazer tudo que nós humanos fazemos.
A caixa de transporte – ou pet contêiner – deve ser ventilada e apresentar dimensões que permitam que o animal fique de pé e consiga dar uma volta completa ao redor de si mesmo dentro dela. O material deve ser resistente o suficiente para proteger o bichinho de impactos e o piso deve absorver fezes e urina.
Chegue sempre com, pelo menos, duas horas de antecedência ao embarque e, caso surja alguma dúvida ainda na fase de preparativos, entre em contato com a empresa aérea. Latam, Gol, Azul e Avianca disponibilizam um guia de informações em seus respectivos sites.
• Navio
Como a maioria dos portos proíbe o embarque e o desembarque de animais de estimação e como os navios não possuem estrutura adequada para atendê-los, não é permitido viajar com seu pet a bordo de cruzeiros.
Somente no luxuoso Queen Mary 2, da Cunard, nos trechos entre Nova York, Southampton e Hamburgo, isso é possível. Contudo, os animais devem ficar em um espaço reservado para eles e não podem circular pelo deck com seus tutores. Vale ressaltar que as informações acima valem para os animais de companhia e não de serviço, como o cão-guia, que tem mais “liberdade” para andar com sua "família".
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